Uma mulher de 46 anos está internada em estado grave após utilizar, em casa, uma dose de Ozempic falso. A Polícia Civil investiga o caso.
De acordo com a polícia, a paciente utiliza o produto original há um ano. Porém, na última quinta-feira (17), minutos após fazer a aplicação, ela começou a administração da substância.
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Ainda, conforme a polícia, a mulher comprou o remédio em uma farmácia e não sabia que não era o Ozempic original. Ela alegou que, quando estava no estabelecimento, o atendente tentou vender quatro caixas e informou que o produto iria mudar de marca. Por isso, seria interessante a cliente comprar antes que acabasse o estoque.
As canetas compradas pela paciente são mais escuras do que as oficiais. Porém, ela achou que a diferença era pela mudança de marca.
Ainda, de acordo com a polícia, o produto falsificado será periciado.
Produtos falsificados anteriormente
Este não é o primeiro caso de Ozempic falsificado no Brasil. Em alguns casos, os falsificadores costumam utilizar canetas de insulinas com o adesivo oficial da Ozempic. Muitas vezes, eles retiram o logotipo de um produto original. Nesses casos, pacientes que não têm diabetes precisam ficar atentos: a utilização do produto pode levar a um caso grave de hipoglicemia.
De acordo com a Novo Nordisk, fabricante da Ozempic, o usuário deve prestar a atenção em embalagens visivelmente alteradas, em idiomas estrangeiros e com a apresentação diferente. O produto original vem em uma caneta azul clara com um botão cinza para a aplicação.
“As canetas Ozempic falsificadas podem ser identificadas pelo indicador de escala e pelo seletor de dose que diferem dos produtos originais. O conteúdo das canetas falsificadas é totalmente diferente dos produtos verdadeiros e não deve ser utilizado, pois representa um risco para a saúde do paciente”, diz a fabricante em nota.