A Polícia Civil confirmou nesta quinta-feira (9) a prisão de um líder de uma organização criminosa que atua no Rio Grande do Sul. Agentes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Gravataí e da 3ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Porto Alegre realizaram a captura.
O criminoso estava escondido na cidade de Itapema, em Santa Catarina.
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De acordo com a polícia, o criminoso lidera uma organização criminosa que atua em Porto Alegre e em cidades da Região Metropolitana. Conforme a investigação, o preso ordenava execuções de integrantes de facções rivais e gerenciava o tráfico de drogas.
Líder de facção preso: Foragido desde 2024
O criminoso, de acordo com a polícia, tem uma extensa ficha criminal. Ele já foi indiciado 13 vezes por homicídio qualificado, tráfico de drogas, associação para o tráfico, roubo majorado e constituição de organização criminosa.
Além disso, o preso é condenado a 49 anos e 20 dias de reclusão e chegou a cumprir parte da pena em uma penitenciária federal. Porém, ele estava foragido desde o final de 2024. Na ocasião, o criminoso recebeu o benefício para realização de um procedimento médico e não retornou ao sistema prisional.
Logo após a fuga, segundo a investigação, o criminoso teria ordenado, pelo menos, mais sete homicídios na Região Metropolitana e em Porto Alegre.
“A prisão desse indivíduo representa um passo crucial para a redução dos homicídios em Porto Alegre e na Região Metropolitana. O combate às lideranças criminosas é uma diretriz central do DHPP e de toda a Segurança Pública gaúcha, com foco em responsabilizar diretamente aqueles que comandam práticas criminosas graves, sobretudo homicídios”, ressalta o delegado Mario Souza, diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
O preso de 37 anos não teve o nome divulgado.
“A captura desse foragido reflete o trabalho integrado e efetivo das nossas forças de segurança, visando enfraquecer essas organizações e garantir a proteção da população”, desta o diretor Metropolitano do DHPP, delegado Rafael Pereira.