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09 de março de 2025

CASO VITÓRIA: Preso suspeito da morte de adolescente de 17 anos

Ela estava desaparecida

Preso suspeito da morte de adolescente de 17 anos. O desaparecimento aconteceu no dia (26) de fevereiro, em São Paulo.

A vítima identificada como Vitória Regina Sousa. E o suspeito foi identificado como Maicol Antonio Sales dos Santos.

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Maicol é dono do veículo Corolla que teria sido visto no local onde Vitória desapareceu. A Polícia Civil também pediu a prisão temporária de outro suspeito, identificado como Daniel Lucas Pereira, mas a Justiça negou. Porém, a juíza autorizou busca e apreensão na casa dos dois investigados.

Maicol afirmou à polícia que na noite de 26 de fevereiro, quando Vitória desapareceu, estava em casa com a esposa, no entanto, a companheira disse que estava na casa da mãe dela, onde ficou até o dia seguinte. Vizinhos afirmaram que perceberam uma “movimentação atípica” na casa do suspeito naquela noite. Uma testemunha disse que ele entrava e saía da garagem e afirmou a amigos que o carro teria “ficado bom”.

O suspeito também pediu para que publicassem nas redes sociais, segundo a decisão judicial, que seu envolvimento no caso era “fake news”. A juíza escreveu que a atitude sugere tentativa de obstrução do processo. A juíza também autorizou a quebra de sigilo telefônico de eventuais aparelhos apreendidos durante as buscas.

Caso Vitória: Preso suspeito da morte de adolescente de 17 anos: Entenda o caso

Imagens mostram quando Vitória sai do trabalho e caminha em direção a um ponto de ônibus no dia 26 de fevereiro. Ela entra no primeiro ônibus e manda mensagem para uma amiga como se estivesse bem, depois, ela pega um segundo ônibus e suspeita de dois homens. Ela manda outra mensagem para a amiga dizendo que estava com medo de estar sendo seguida. Vitória desce do ônibus, enquanto um dos homens continua no veículo e o outro desembarca. Esse segundo suspeito a acompanha até um ponto de ônibus próximo à casa dela, de acordo com a investigação. A partir desse momento, o Corolla é visto. Ela também fala para a amiga que dois rapazes em outro veículo, um Yaris, “mexem” com ela.

Gustavo Vinícius Moraes, ex-namorado da vítima, também é investigado. A polícia já sabe que ele estava próximo do local do crime no momento em que Vitória desapareceu e ignorou uma mensagem dela. Naquela noite, ela pediu uma carona após sair do trabalho, mas Gustavo não respondeu. Normalmente, Vitória fazia o trajeto com o pai, mas o carro da família estava em uma oficina mecânica e ela teria que fazer o percurso a pé.

Em seu primeiro depoimento, Gustavo Moraes alegou que não viu a mensagem porque estava em um encontro com uma menor de idade e só acessou o WhatsApp por volta das 4h. Porém, a polícia descobriu que ele acessou o aplicativo de mensagens antes e respondeu apenas um “ok” às mensagens da família de Vitória sobre o desaparecimento.

Corpo de Vitória foi encontrado na última quarta-feira com sinais de tortura no bairro Ponunduva, zona rural de Cajamar. Ela foi degolada, estava com a cabeça raspada e tinha marcas de facada no rosto. As mãos dela estavam enroladas em um saco plástico para evitar que as unhas ficassem com algum resquício de DNA dos assassinos, afirmou o delegado. 

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