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22 de março de 2025

Caso Vitória: após confessar, suspeito volta atrás e diz que não matou adolescente

Em uma nova reviravolta do caso Vitória, o homem que havia confessado o crime voltou atrás e diz que não matou adolescente e que foi coagido

O caso Vitória tomou um novo rumo. Maicol Sales dos Santos, que havia confessado o crime na madrugada de terça-feira (18), voltou atrás e negou qualquer envolvimento. A defesa afirma que ele sofreu coerção durante o depoimento à Polícia Civil.

Após ser transferido para o Centro de Detenção Provisória II de Guarulhos, em São Paulo, na quarta-feira (19), Maicol declarou que nunca confessou o crime. No momento, ele passa por triagem e permanece isolado dos outros detentos.

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Seus advogados pediram habeas corpus e anulação da confissão, alegando que o depoimento foi assinado sem a presença de um defensor legal. “Ele está sofrendo pressão psicológica aqui e agora, com a transferência dele, a gente vai amenizar isso”, afirmou o advogado Flávio Ubirajara.

O Ministério Público, no entanto, descartou agressões ou tortura. Um promotor de Justiça visitou Maicol e outros detentos na delegacia de Cajamar, mas ninguém relatou maus-tratos.

Caso Vitória: provas reforçam ligação de Maicol ao crime

Vitória Regina de Souza, de 17 anos, desapareceu na noite de 26 de fevereiro, quando voltava do trabalho. O corpo foi encontrado em uma área de mata em Cajamar, no dia 5 de março.

A polícia dentificou o carro de Maicol circulando na região e encontrou vestígios de sangue no veículo e na casa dele. Além disso, o celular do suspeito armazenava várias fotos de Vitória, o que pode indicar uma obsessão pela jovem.

Caminhão na cena do crime levanta suspeitas sobre um coautor

A Polícia Civil agora investiga se Maicol agiu sozinho ou contou com a ajuda de um comparsa. Segundo o Balanço Geral, câmeras de segurança registraram um caminhão parado próximo à área de mata, no horário do crime. O veículo estava posicionado em frente a um campo de futebol, perto da casa de Maicol, com os faróis iluminando a trilha onde o corpo foi deixado.

O pai da vítima, Carlos Alberto Sousa, acredita que outra pessoa participou do assassinato. Já o advogado da família, Fábio Costa, defende a reconstituição do crime e aponta falhas na confissão de Maicol.

A Polícia Civil continua investigando o caso para esclarecer todos os detalhes.

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