Foto: Polícia Civil/Divulgação
Da redação | A Agência GBC trouxe detalhes na última semana de uma mulher de 20 anos que foi presa no dia 1° de novembro por matar a filha recém-nascida. Ela foi encontrada pelos agentes da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA) no bairro Fátima, em Canoas.
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Com a ajuda da mãe, segundo a Polícia Civil, a presa tomou remédios para abortar o bebê. Na época, a acusada tinha 17 anos, mas como já estava no oitavo mês de gestação, os medicamentos não surtiram efeito. A criança acabou nascendo, mas com um parto acelerado.
Para a polícia, a criminosa confessou que quando a criança nasceu, ela cortou o cordão umbilical com uma tesoura e colocou a pequena dentro de várias sacolas plásticas. A recém-nascida ainda estava viva e um exame do Instituto Geral de Perícias (IGP) confirmou que a morte da pequena foi pela falta de oxigênio.
Segundo o delegado Pablo Rocha, titular da DPCA, o caso foi de grande relevância para a DPCA, face às peculiaridades do crime de infanticídio, que exigiu trabalho de fôlego da investigação, culminando pela descoberta do caso, com a morte de neonato, provocada pela mãe e pela avó da criança.
Ainda, conforme o diretor da 2 Delegacia de Polícia Metropolitana – 2a DPRM, delegado regional Mario Souza “o grave crime foi esclarecido e os responsáveis estão recebendo a punição prevista.” E afirma que “a investigação sobre crimes contra criança e adolescente é prioridade.”