Um dos voluntários que estavam recendo as doses teste da Vacina contra o Coronavírus de Oxford, morreu em decorrência a complicações de Coronavírus. O nome dele é João Pedro Feitosa e ele era médico. A revelação foi feita pelo jornal O GLOBO, nesta quarta-feira (21).
Segundo a Anvisa, a morte foi registrada na última segunda-feira (19). O comitê que está acompanhando o caso sugeriu que o estudo continue.
João tinha 28 anos, era médico recém-formado e morava no Rio de Janeiro. A Anvisa não revelou se ele recebeu a vacina ou o placebo, usando como justificativa de compromissos de confidencialidade ética.
A universidade de Oxford, em nota, ressaltou que incidentes relacionados aos participantes do grupo de controle são revisados por comitê independente e que a análise não trouxe preocupações sobre o ensaio clínico.
Nota da Anvisa sobre a morte do voluntário
“Em relação ao falecimento do voluntário dos testes da vacina de Oxford, a Anvisa foi formalmente informada desse fato em 19 de outubro de 2020. Foram compartilhados com a Agência os dados referentes à investigação realizada pelo Comitê Internacional de Avaliação de Segurança. É importante ressaltar que, com base nos compromissos de confidencialidade ética previstos no protocolo, as agências reguladoras envolvidas recebem dados parciais referentes à investigação realizada por esse comitê, que sugeriu pelo prosseguimento do estudo. Assim, o processo permanece em avaliação.
Portanto, a Anvisa reitera que, segundo regulamentos nacionais e internacionais de Boas Práticas Clínicas, os dados sobre voluntários de pesquisas clínicas devem ser mantidos em sigilo, em conformidade com princípios de confidencialidade, dignidade humana e proteção dos participantes.
A Anvisa está comprometida a cumprir esses regulamentos, de forma a assegurar a privacidade dos voluntários e também a confiabilidade do país para a execução de estudos de tamanha relevância.
A Agência cumpriu, cumpre e cumprirá a sua missão institucional de proteger a saúde da população brasileira.”