CANOAS | PolĂ­cia Civil acredita que cadeirante sequestrado foi assassinado e esquartejado

Foto: reprodução

Da redação | O sequestro de um cadeirante em 12 de janeiro, no bairro Niterói, em Canoas, foi um dos crimes investigados pela Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) que resultaram na deflagração da Operação Divisas nesta quarta-feira (3).

Foram dois meses de trabalho da equipe coordenada pelo delegado Thiago Carrijo. A investigação começou depois do assassinato, em 10 de janeiro, de um possĂ­vel membro do crime organizado que era conhecido como “AlemĂŁo RĂ©gis”. Por causa desse crime, os seus comparsas divulgaram vĂ­deos prometendo vingança e a eliminação de membros do grupo rival.

Dois dias depois, um homem de 53 anos foi sequestrado na frente de casa, no bairro NiterĂłi. Os familiares do cadeirante presenciaram a cena onde quatro homens fortemente armadas se identificaram como policiais, tiraram a vĂ­tima da cadeiras de rodas e o colocaram dentro de um carro. HĂĄ indĂ­cios que ele tenha sido brutalmente executado e depois esquartejado, tendo partes do corpo, deixadas em diversos pontos da cidade. Os criminosos divulgaram uma foto dentro daquele veĂ­culo, apontando armas para a vĂ­tima.

Vídeo mostra autores relatando eliminaçÔes de grupo rival. Vídeo: GBC TV

Operação Divisas

O objetivo era prender integrantes de uma organização criminosa suspeita de praticar atentados e execuçÔes na Região Metropolitana de Porto Alegre. Oito pessoas foram presas durante o cumprimento de açÔes judiciais em Canoas, Nova Santa Rita, Novo Hamburgo e São Leopoldo.

Foto: Polícia Civil/ Divulgação

“Com essas sete prisĂ”es que realizamos hoje esperamos elucidar, pelo menos, de oito a 10 casos de homicĂ­dios que registramos em Canoas e na regiĂŁo nos Ășltimos dois anos”, enfatizou o delegado Carrijo. Todos os presos tem antecedentes por homicĂ­dios, porte ilegal de arma de fogo e trĂĄfico de drogas.

Segundo o diretor da 2ÂȘ DPRM – Regional de Canoas, delegado Mario Souza, as investigaçÔes apuraram que os criminosos atuavam no estilo de bondes para realizar os atentados. “Esses crimes violentos estĂŁo sendo esclarecidos e as investigaçÔes continuam. AlĂ©m disso, onde houver homicĂ­dio em Canoas haverĂĄ reação e atuação enĂ©rgica da PolĂ­cia Civil”, reforçou.

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