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Estadão Conteúdo | No terceiro trimestre deste ano, 26,8 milhões de pessoas no país não tinham emprego, trabalhavam menos horas do que poderiam ou estavam disponíveis para o trabalho, embora não tenham procurado por um vaga. Esse total, que equivale a mais do que o dobro de toda a população do Rio Grande do do Sul, forma a força de trabalho subutilizada no Brasil, cuja taxa teve um leve crescimento do segundo para o terceiro trimestre, passando de 23,8% para 23,9%.
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) trimestral divulgados nesta sexta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No terceiro trimestre do ano passado, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 21,2%.
A taxa combinada de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas e desocupação foi de 18,5% no terceiro trimestre de 2017. No trimestre anterior, a taxa tinha ficado em 18,6%.
O indicador inclui pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior somadas às desocupadas.