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Canoas
19 de janeiro de 2025

Facção criminosa é alvo operação da Polícia Civil

Eles também apreenderam armas, drogas, munições e dinheiro em espécie.

Uma das maiores facções criminosas do Rio Grande do Sul é alvo de uma operação de Polícia Civil nesta quinta-feira (5).

Conforme a polícia, mais de 200 policiais cumpriram 102 ordens judiciais, sendo 24 mandados de prisão preventiva e os restante de busca e apreensão, sequestro de veículos e quebras de sigilo bancário e fiscal. Os alvos são de Canoas, Porto Alegre, Novo Hamburgo, Esteio, Sapucaia do Sul, Parobé, São Sebastião do Caí e Sapiranga.

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Até o momento, de acordo com a Polícia Civil, os agentes prenderam 20 integrantes do grupo. Além disso, eles também apreenderam armas, drogas, munições e dinheiro em espécie.

Investigação da Polícia Civil começou em 2023

Segundo a Polícia Civil, a investigação da 3ª Delegacia de Investigações do Narcotráfico (3ª DIN/DENARC) começou após a localização de um “bunker” da facção em Novo Hamburgo no mês de julho de 2023. Na ocasião, os agentes apreenderam quatro pistolas, três capas de colete balístico, dois carregadores prolongados, 260 munições, porções de drogas, balança de precisão, rádio comunicador, cadernos de anotações, granada tipo morteiro, celulares e cerca de RR$ 46 mil em espécie.

“Ao longo das investigações, diversas prisões em flagrante de membros da organização foram realizadas, junto com a apreensão de quantidades de drogas e armas, como a ação realizada em 06 de junho de 2024, quando foram apreendidos aproximadamente três quilos de cocaína, uma pistola calibre .9mm, balanças de precisão, objetos utilizados para preparação da droga, R$ 26.534,00 em espécie, telefones celulares e documentos”, disse o Delegado Joel Wagner.

Ainda, de acordo com a polícia, a investigação apurou que a facção criminosa movimentou milhões de reais com a venda de drogas. Em um mês, a movimentação chegou a quantia de R$ 25 milhões. Além da venda de drogas, eles praticavam lavagem de dinheiro com empresas de fachada e transações em dinheiro vivo.

Além disso, os policiais apuram as suspeitas de que um clube de tiro vendia armas para a facção criminosa.

“A operação de hoje é mais um recado para a organização criminosa com origem no Vale dos Sinos de que a Polícia Civil, através do Denarc, está atenta às ações criminosas no Estado”, afirma o diretor de investigações do Denarc, delegado Alencar Carraro.

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