Da redação | O Sindicato dos Inspetores, Escrivães e Investigadores de Polícia (Ugeirm) convocou a categoria para parar as atividades nesta quinta-feira (03), depois que o inspetor lotado na Delegacia de Homicídios de Canoas, Leandro de Oliveira Lopes, 30 anos, foi morto a tiros durante uma operação de cumprimento de mandado judicial, no Vale do Caí, na manhã desta quarta-feira (02).
Leia mais:
QUEM MATOU O POLICIAL? | Foragido por tráfico é acusado de ter recebido policiais com tiros de fuzil
“A morte, em hipótese alguma, deve ser encarada como fato corriqueiro. A morte de um policial é um atentado contra a sociedade, jamais pode passar em branco! Em mais um mês em que os policiais civis trabalham sem salário, o colega Leandro tombou defendendo o direito à vida e à cidadania das pessoas. Nesse sentido, estamos convocando a categoria para um dia de paralisação e um sirenaço em homenagem ao nosso colega. A paralisação deve ocorrer das 8 horas às 18 horas do dia do sepultamento. O sirenaço deverá ocorrer durante o sepultamento. Divulgaremos mais informações ao longo do dia. #Leandropresente”, diz nota do sindicato.
O Governo do Rio Grande do Sul também se manifestou.
“O governo do Estado lamenta a morte em serviço do policial civil Leandro de Oliveira Lopes, tragicamente ocorrida na manhã desta quarta-feira (2), durante operação no Vale do Rio Caí.
Leandro tinha 30 anos, era ex-policial militar e se formou em novembro de 2017 na 51ª turma de inspetores de polícia. Estava lotado na Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP) de Canoas.
Solidarizamo-nos com a corporação e, em especial, com os familiares do policial, que bravamente agia em defesa da sociedade gaúcha.
José Paulo Cairoli
Governador em exercício do Rio Grande do Sul”