FOTO: Arquivo Pessoal/Reprodução
Da redação | A 1ª Delegacia de Polícia de Cachoeirinha, na Região Metropolitana, segue investigando a morte de Elaine Silva da Silva de 52 anos. Em depoimento na última segunda-feira (24), Evandro Ferreira confessou o crime.
O delegado Leonel Baldasso, responsável pelo caso, está cogitando pedir a reconstituição do crime. Para ele, existem algumas questões que precisam ser esclarecidas. “É um caso complexo e a simulação pode ser necessária para verificar se realmente condiz com a confissão”, comentou.
Os investigadores ainda aguardam o recebimento dos resultados da perícia realizada na residência. No local, foram encontrados vestígios que podem ser de sangue. “A confissão não é absoluta, mas é um indicativo e confirma a autoria criminosa. A informação da asfixia, por exemplo, é plausível com a descrição do legista. Porém, as costelas quebradas, a hemorragia interna e outros fatos, ainda precisam ser esclarecidos”, afirmou Baldasso.
Confissão
Evandro foi ouvido no presídio de Cruz Alta. Para os investigadores, ele confessou ter matado a mulher na casa da família, em Cachoeirinha.
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Segundo Baldasso, da 1ª DP de Cachoeirinha, Evandro disse que mantinha um caso com a cunhada, com quem se desentendeu antes do crime. O motivo teria sido a negativa por parte da mulher de uma proposta feita por Evandro para que ambos fossem morar no interior.
Evandro teria ameaçado espalhar a história e asfixiou a cunhada. Na sequência, o homem teria colocado o corpo da mulher no porta-malas do Siena. Depois de sair de casa, ele foi até um motel, onde tirou o corpo de Elaine do carro, deu um banho, e o recolocou no porta-malas.
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Em Morungava, o autor confesso abandonou a vítima e o veículo no matagal. Depois, fugiu para Taquara e por definitivo Cruz Alta. Usando nome falso, se hospedou em um hotel na sexta-feira, dia 14. Evandro foi preso no dia seguinte.
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Defesa
Ao longo da manhã, a equipe da Agência GBC tentou contato com a defesa de Evandro. Mas, até o momento, não obteve retorno.