GRAVATAÍ | Cobrança no pedágio retorna em fevereiro e será de R$ 4,30

Foto: Concepa/ Arquivo

Da redação | Com a assinatura do contrato de concessão da Rodovia de Integração Sul (RIS), as praças de pedágio na Freeway voltam com a cobrança em 15 de fevereiro. No posto de Gravataí, km 69, a tarifa básica será de R$ 4,30, enquanto que em Santo Antônio da Patrulha, km 19, o valor vai ser de R$ 8,60.

O contrato envolve a concessão de quatro rodovias federais gaúchas: BRs 101, 386, 290 (trecho da Freeway) e 448 (Rodovia do Parque). A Parceria Público-Privada (PPP) vai garantir um investimento de R$ 13,4 bilhões pelos próximos 30 anos.

O grupo paulista CCR passa a ser o responsável pela administração do trecho, incluindo manutenção, conservação, monitoramento e obras de ampliação da capacidade, sendo a mais importante delas a duplicação da BR-386.

Ao todo, a concessionária vai operar sete praças de pedágio – duas delas já existentes, na Freeway, e as demais que serão erguidas até março de 2020:
quatro ao longo da BR-386 (em Victor Graeff, Fontoura Xavier, Paverama e Montenegro) e uma na BR-101 (em Três Cachoeiras). O prazo para a empresa iniciar a operação é de 30 dias. A BR-448 não terá praça.

Como contrapartida pela arrecadação nas praças de pedágio, além de socorro médico e mecânico, videomonitoramento e operação do vão móvel da ponte do Guaíba, a nova concessionária terá de promover melhorias na infraestrutura das rodovias gaúchas.

A principal obra será a duplicação da BR-386, que deve ser concluída até 2037. Com o alargamento dos 166 quilômetros de Carazinho a Lajeado, a Rodovia de Integração Sul será totalmente duplicada.

A CCR ainda terá de construir 78,8 quilômetros de faixas adicionais para ampliação da capacidade das estradas, 85 novos dispositivos de interconexão, 32 passarelas de pedestres e 75,5 quilômetros de vias marginais, fazer 59 melhorias em acessos e providenciar a iluminação nas travessias urbanas e nas vias marginais.

Além dessas obras obrigatórias, o governo federal poderá solicitar a execução de outras obras ao longo do contrato, na forma de um estoque de melhorias, na medida em que as rodovias atingirem determinado fluxo de veículos, conforme prevê o edital.

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