ATENÇÃO, SÃO LEOPOLDO! Adolescente de 14 anos morre de meningite

Foto: Arquivo Pessoal/Reprodução

Da redação | Foi confirmada pela Secretária de Saúde de São Leopoldo, no Vale do Sinos, a segunda morte por meningite na cidade em 2019. Desta vez, a vítima foi Eduarda Andrade de 14 anos. Ela morreu durante a madrugada no Hospital Regina, em Novo Hamburgo.

A adolescente foi internada no Hospital Centenário no último sábado (30). Ela se sentiu mal e precisou de atendimento. Como a instituição não possui leitos de UTI pediátrica, ela foi transferida imediatamente para a cidade vizinha. A paciente teve confirmada contaminação por meningite C.

Conforme a prefeitura, não há registro de que a adolescente tenha recebido a vacina contra a doença, que está disponível na rede pública. O primeiro caso confirmado foi de uma criança de dois anos e meio que contraiu meningite B. Neste tipo da doença, não há vacina disponível nos postos de saúde, apenas na rede particular. Ela morreu em 12 de março, no mesmo dia em que deu entrada no Hospital Centenário.

Sem surto

Segundo a prefeitura, não há surto da doença na cidade. O secretário Municipal de Saúde, Ricardo Brasil Charão, informou o histórico de meningites na cidade, sendo de: 2012, 3, em 2013 e 2014, nenhum, em 2015, 4, em 2016, 4, em 2017, 1, em 2018, 1 e em 2019, até o momento, 2 casos. “É importante destacar que desde o primeiro caso, no início de março, o nosso Centro de Vigilância em Saúde tem atuado com o devido rigor, e podemos descartar a possibilidade de surto. São dois casos que estão separados por mais de 20 dias, são de lugares diferentes da cidade e com diagnósticos diferentes”, afirmou o Secretário Charão.

Compra de vacinas

Prefeito Vanazzi anunciou a decisão de comprar doses da vacina do Tipo B e de remédios antibióticos como forma de prevenção. A iniciativa é totalmente técnica e visa acalmar a população. Ambos só serão utilizados se necessário. Vanazzi ainda pediu para a comunidade confiar nos órgãos oficiais e lamentou o uso político do tema. “É inadmissível que usem das mães, das crianças, dos mais pobres para assustar e criar um pânico na população. Estamos tomando todas as medidas de atenção e prevenção para nossa população. No serviço público existem agentes, trabalhadores da saúde, técnicos e muitos outros profissionais que, assim como eu, são responsáveis, são pais e mães. É um crime descredibilizar o trabalho realizado”.

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