Foto: Polícia Civil/Divulgação
Da redação | A Polícia Civil deflagrou na manhã deste sábado (27) a Operação Mentor. O objetivo era prender os responsáveis pelo homicídio de um homem de 18 anos em setembro de 2018. Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão e três de prisão preventiva nas cidades de Canoas e São Pedro do Sul.
Conforme a investigação da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) de Canoas, o crime do dia 20 de setembro foi motivado por uma dívida trabalhista. Na época, Aldair de Souza Carvalho estava processando o seu patrão. Dias antes da morte, testemunhas relataram que o homem foi visto nos arredores do ferro velho, falando que jamais pagaria R$ 20 mil numa ação trabalhista. Por isso, ele preferia matar ou gastar R$ 5 mil para que executassem o crime.
No dia 19 de setembro, um dia antes do crime, o perito judicial foi até o estabelecimento para fazer uma análise técnica da salubridade do local. Revoltado, o mentor do crime decidiu pela morte do seu ex-funcionário.
O assassinato foi no dia 20 de setembro. Aldair foi levado até a BR-448 em um GM Vectra azul. Dentro, ele foi morto com tiros e facadas. Depois, o corpo foi jogado na lateral da rodovia.
Os autores do crime, dois homens de 19 e 36 anos de idade, foram presos no bairro Mathias Velho. Já o proprietário do ferro velho, de 22 anos, foi preso no município de São Pedro do Sul. Contra eles, havia um mandado de prisão preventiva pelo crime de homicídio. Uma mulher de 28 anos também foi pra cadeia.
Durante a operação, foram apreendidos uma pistola Glock, munições dos calibre 9mm e.40, fardas da Brigada Militar, uniformes da Polícia Civil, Identificadores da Guarda Municipal e drogas sintéticas.
Conforme o titular da DHPP, delegado Thiago Carrijo, salientou que “ainda que passado algum tempo do crime, a investigação esclareceu por completo os fatos, o que ensejou a prisão dos responsáveis.”
O diretor da 2ª DPRM – Regional de Canoas, delegado Mario Souza, reforçou que “esse crime foi repugnante, face à sua motivação. No entanto, os autores estão devidamente identificados, presos e responsabilizados.” E por fim destaca que “a apreensão das roupas Identificadoras das forças de segurança demonstra um grau de organização dos criminosos.”