Foto: Polícia Civil/Divulgação
Da redação | A Polícia Civil apresentou na manhã desta terça-feira (28) o Cesar Augusto Machado de 41 anos. Ele é acusado de ser o autor do duplo homicídio na Rua Xingu, no bairro Igara, no dia 20 de maio.
Cesar estava sendo procurado pela polícia desde o dia do crime. Horas depois, inclusive, tanto a Brigada Militar quanto a Polícia Civil concentraram esforços para realizar buscas na cidade. Efetivos realizaram buscas, por exemplo, em áreas verdes próximas ao campus da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA). O criminoso foi visto por pedestres e alguns moradores da Rua Xingu, saindo do local, minutos depois do crime. Depois disso, ele não foi mais visto.
Para despistar os policiais, Cesar deu inicio a uma fuga que pode ser considerada de cinema. Ele se hospedou em diversas cidades do interior do estado. Ficou também em Canoas, São Leopoldo e Novo Hamburgo, mas de olho aberto, porque os agentes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Canoas, estavam na cola dele.
No último sábado (25), César tentou fugir de vez. Saiu de Porto Alegre e foi até Curitiba, de ônibus. Quando desembarcou na capital paranaense, ele decidiu seguir para São Paulo. Chegou a embarcar no coletivo, porém, no caminho, na cidade de Registro, no interior paulista, o veículo foi parado pelos agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de São Paulo. O homem foi preso na madrugada de domingo (26).
O criminoso já estava inclusive, considerado como foragido, já que a justiça já tinha decretado a prisão preventiva dele por dois homicídios e uma tentativa. Cesar tem antecedentes criminais por porte ilegal de arma de fogo, disparo de arma de fogo, estelionato, esbulho possessório e ameaça.
O crime
Cesar é o autor do duplo homicídio que aconteceu no dia 20 de maio, na Rua Xingú, no bairro Igara. Felipe dos Santos Moreira e Fernanda Lima Chaves morreram no local. Ele também é apontado como autor do disparo que deixou ferido o companheiro de Fernanda, Renato Ruas da Rosa, que foi socorrido ao HPSC e teve alta após o crime.
Conforme o relato de testemunhas, eles estavam a caminho de um cartório, com o intuito de viabilizar o negócio de um terreno, de propriedade do autor dos disparos. No caminho, na rua Xingu, houve um desentendimento entre os ocupantes que resultou nas mortes de Felipe e Fernanda.

Agora, segundo a Polícia Civil, as investigações seguem para apurar se existem mais desentendimentos entre o autor, as vítimas e o sobrevivente.
