MORREU FAMÍLIA DE CANOAS | Polícia Civil avança na investigação de acidente na BR-386

Foto: Arquivo Pessoal

Da redação | A Polícia Civil segue investigando o acidente que matou seis pessoas da mesma família na BR-386, em Soledade, no dia 30 de agosto. As vítimas eram de Canoas.

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A investigação está com o delegado Márcio Moradin, titular da Delegacia de Polícia de Soledade. Um dos avanços é a declaração de um caminhoneiro para a Tua Rádio Cristal. O motorista Claudemir Puhl afirmou que o Peugeot 207, ocupado pela família, estava atrás do caminhão e teria tentado uma ultrapassagem. “Por volta das 4h saí de Soledade até chegar no local do acidente quando eu vi, vinha um carro longe atrás de mim e deu o sinal de luz, olhei de novo e ele já estava bem perto, dei o sinal de seta para ele não me ultrapassar, pois já tinha visto o carro que tava vindo, mas não deu tempo, quando tava na metade do caminhão eles se chocaram”, revelou o condutor.

Conforme o delegado, o caminhoneiro deverá ser chamado nos próximos dias para prestar depoimento. “Vamos pedir judicialmente para que ele se apresente e conte o que viu”. Além dele, a Polícia Civil também deve escutar nos próximos dias, o motorista João Miguel Borges Neto de 34 anos. Ele guiava o Volvo que colidiu no Pegeout dos canoenses e continua hospitalizado.

A hipótese inicial da polícia era de que o motorista do Peugeot teria dormido e invadido a pista contrária. Dados preliminares do Instituto Geral de Perícias (IGP), mostram que não foram encontradas marcas de freada na rodovia. “Por isso concluímos que ele tenha dormido”, conta o delegado.

O acidente  

A colisão envolveu o Peugeot da família, com placas de Porto Alegre, e uma caminhonete Volvo V40, de Bento Gonçalves. Eles se choraram no km 236 da BR-386, em Soledade. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que o Peugeot trafegava no sentido Capital-Interior quando invadiu a pista contrária e colidiu de frente com o outro veículo.


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COM FAMÍLIA DE CANOAS | Caminhoneiro presta versão diferente sobre acidente na BR-386

 03/09/2019Agência GBC BR-386CanoasinvestigaçãoPolíciaRegião MetropolitanasoledadeTrânsitoEditarFacebookTwitterEmailWhatsApp

Foto: Polícia Rodoviária Federal/ Divulgação

Da redação | A Polícia Civil segue investigando o acidente que resultou na morte de seis pessoas da mesma família, todas residentes em Canoas. Um caminhoneiro, que presenciou o acidente, deu sua versão da tragédia. Em entrevista à Tua Rádio Cristal, o motorista Claudemir Puhl afirmou que o Peugeot 207, ocupado pela família, estava atrás do caminhão e teria tentado uma ultrapassagem. A hipótese inicial da polícia era de que o motorista do Peugeot teria dormido e invadido a pista contrária.

“Por volta das 4h saí de Soledade até chegar no local do acidente quando eu vi, vinha um carro longe atrás de mim e deu o sinal de luz, olhei de novo e ele já estava bem perto, dei o sinal de seta para ele não me ultrapassar, pois já tinha visto o carro que tava vindo, mas não deu tempo, quando tava na metade do caminhão eles se chocaram”, revelou o condutor.

A colisão envolveu o Peugeot da família, com placas de Porto Alegre, e uma caminhonete Volvo V40, de Bento Gonçalves. Eles se choraram no km 236 da BR-386, em Soledade. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que o Peugeot trafegava no sentido Capital-Interior quando invadiu a pista contrária e colidiu de frente com o outro veículo.

Morreram no local Everton da Silva Geraldi, 36 anos, que conduzia o veículo; a esposa dele, Jaqueline Amaral Geraldi, 39; os pais de Everton, Ivanir Geraldi, 61, e Ana Lúcia da Silva, 55; e o irmão de Ivanir e tio de Everton, Juarez Geraldi, 47. O filho de Jaqueline e Everton, Lorenzo Geraldi, 6, chegou a ser levado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos. O condutor do Volvo, João Miguel Borges Neto, 34, foi encaminhado com fraturas ao hospital.

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família seguia para o Paraná, onde os pais de Everton seriam padrinhos de casamento de um primo dele. Claudemir Puhl disse ainda em entrevista que, ao perceber o impacto entre os veículos, parou imediatamente o caminhão. “Me deparei com uma cena que nunca vou esquecer: todas as pessoas mortas no carro e o ocupante do Volvo pedindo socorro, ele insistiu em sair do veículo e acionamos as autoridades”, contou.

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