CANOAS | Criminoso que falsificou cartão de crédito de Busato vai parar na cadeia

Foto: Polícia Civil/ Divulgação

Da redação | Um criminoso de 53 anos foi preso em flagrante pela Polícia Civil nesta quarta-feira (24). Ele estava sendo investigado por aplicar golpes em todo o Rio Grande do Sul.

A investigação do DEIC apurou que ele usou os documentos de mais de 30 autoridades. Com isso, ele obteve cartões de crédito, fez compras e adquiriu planos de TVs por assinatura e odontológicos.

Quer mandar sugestões de pauta e flagrantes da sua cidade? Então, anote nosso WhatsApp: (51) 9 8917 7284

Uma das vítimas foi o prefeito de Canoas, Luiz Carlos Busato. Na casa do preso, em Guaíba, foi encontrado um cartão de crédito no nome do chefe do Executivo Municipal. A assessoria de imprensa da Prefeitura informou que o cartão já havia sido cancelado, mas que Busato deve procurar à polícia e tomar as medidas cabíveis.

Ainda em Canoas, um empresário também foi lesado. No nome dele, o criminoso contratou um plano odontológico e o colocou como dependente.

Foto: Polícia Civil/Divulgação

Outras vítimas
A Polícia Civil apurou que o homem contratou uma operadora de TV por assinatura no nome do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli. Ele também comprou suplementos alimentares, em várias parcelas, gerando boletos em nome do governador Eduardo Leite.

Também havia contratos de TV por assinatura em nome do deputado federal Alceu Moreira (MDB) e do deputado estadual Edson Brum (MDB), ambos do Rio Grande do Sul, do deputado federal Valdemar Costa Neto (PL), de São Paulo, e de uma delegada da Polícia Federal.

Investigação
Agora, a polícia tenta descobrir como o estelionatário conseguia documentos das vítimas, mas afirma que ele também usava, em alguns casos, documentação falsa.

Conforme o delegado Luciano Peringer, que é responsável pelo caso, uma das fraudes do preso era solicitar TVs por assinatura em nome de terceiros, inclusive com RG e CPF dessas pessoas. Depois disso, o preso repassava o serviço e cobrava taxas mensais. Alguns planos eram de valores acima de R$ 300. Em relação aos cartões de crédito, o delegado acredita que o preso os usava para fazer compras e não pagar pelos serviços ou produtos adquiridos.

O investigado tem antecedentes criminais e vai responder por estelionato, falsidade ideológica e uso de documentos falsos.

MATÉRIAS RELACIONADAS

MAIS LIDAS

error: Conteúdo protegido!