O que a Polícia Civil já sabe sobre as duas mortes atrás da antiga Perdigão em Canoas

Uma briga teria motivado o crime

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Canoas está investigando as duas mortes em uma área atrás da antiga fábrica da Perdigão, em Canoas. O crime ocorreu no fim da madrugada deste domingo (16), na rua F, entre a João Goularte e Juscelino Kubitschek Oliveira, no bairro São Luís. Além dos óbitos, um adolescente ficou ferido no tiroteio.

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O que a investigação sabe, até agora, é que uma briga pode ter motivado a morte. Testemunhas relataram que, após o desentendimento, dois veículos voltaram e dispararam contra as vítimas. Ainda não há suspeitos identificados, conforme a Polícia Civil.

A Brigada Militar, por meio do 15º BPM, auxilia na elucidação do crime. Segundo o comandante do 15º Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Jorge Dirceu Abreu Silva Filho, indivíduos em dois carros, que seriam um Peugeot preto e um Onix branco, teriam efetuado os disparos. “A Inteligência do 15°BPM juntamente com a DHPP de Canoas estão buscando mais dados sobre o caso”, explica o comandante.

Área conhecida por rachas

O endereço é conhecido pelas autoridades como um ponto de aglomeração de pessoas, em especial aos fins de semana. A via é utilizada para disputa de rachas, entre motos e carros. As reuniões costumam ser regadas a muito álcool e até consumo de ilícitos. Na cena do crime, o sangue chamou mais a atenção do que a sujeira habitual, ilustrando que a diversão acabou em tragédia.

O clima, com esses ingredientes, não podia ser outro a não ser de tristeza. Pessoas choravam as perdas após o ataque a tiros. “Tinha uma gurizada chorando, e uma menina chorando muito, quando a Brigada já tinha isolado o local. Ouvimos os tiros e depois foram todos os carros embora”, revelou um vigilante que estava nas proximidades.

Quem eram as vítimas

As vítimas fatais foram identificadas como Denner Maicá e João Carlos Scoss Neto. As identidades foram informadas por familiares e apuradas por Agência GBC.

Denner morreu com um disparo na cabeça. Ele chegou a ser encaminhado ao Hospital de Pronto Socorro de Canoas (HPSC), porém não resistiu aos ferimentos. João Carlos, 23 anos, baleado no peito, morreu no local. O ferido foi atingido no braço esquerdo e foi atendido pelo Samu.

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