Polícia diz que criança já estava morta quando foi abandonada em conteiner de Canoas

A criança estava com um algodão na boca

A Polícia Civil segue investigando o caso do corpo de uma menina foi achado em um contêiner de lixo na rua Dr. Barcelos, no Centro de Canoas. A ocorrência foi registrada na última quarta-feira (6).

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A criança foi encontrada por um papeleiro, que pediu ajuda em um estabelecimento nas proximidades. A menina estava enrolada em roupas femininas, ainda com o cordão umbilical e com um algodão na boca. De acordo com o delegado Pablo Rocha, que atendeu a ocorrência, o bebê estava morto há menos de 24 horas.

O caso estava com a Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA). Segundo o titular, delegado Pablo Queiroz Rocha, o bebê estava morto há menos de 24 horas. Inicialmente, a suspeita é que seja um homicídio e, por isso, a investigação está com a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Canoas.

Agentes da DHPP ouviram moradores da região horas após o crime. Imagens de câmeras de segurança poderão ser utilizadas para investigar quem abandonou a criança.

Em 2020, três crimes contra crianças

Essa ocorrência trata-se do terceiro caso de encontro de recém-nascido em 2020 na cidade. Conforme mostrou Agência GBC, em janeiro, um bebê foi encontrado morto em uma lixeira da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas da Av. Boqueirão.

Na ocasião, a mãe, uma adolescente de 15 anos, colocou a criança no compartimento. Ela foi até a UPA depois de se queixar de fortes dores abdominais e sangramento. Aos médicos, ela disse que não estava grávida.

Em abril, um bebê foi achado em uma parada de ônibus, na Av. Santos Ferreira, no bairro Estância Velha. A criança, que sobreviveu, foi encaminhada ao Hospital Universitário (HU). Desde o fato, diversas pessoas relataram o desejo de adotar o bebê.

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