“Que se faça justiça”, desabafa irmã de mulher cremada neste domingo, em Cachoeirinha, após ser baleada

Dorildes foi baleada por engano durante uma troca de tiros

Dorildes Laurindo, 56 anos, foi cremada neste domingo no Cemitério Memorial da Colina, em Cachoeirinha. Ela ficou quase 20 dias internada no Hospital Dom João Becker, em Gravataí.

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Conhecida como Dora, a costureira também morava em Cachoeirinha. Ela foi baleada quando estava junto com o angolano Gilberto Andrade de Casta Almeida, 26.

Eles estavam em um carro por aplicativo. O motorista do veículo era foragido da Justiça e não respeitou uma ordem de parada da Brigada Militar (BM).

Almeida e os policiais trocaram tiros. Nesse momento, Dora foi baleada por engano. A irmã da vítima, Marjori Homes Luciano, conversou com a reportagem e falou sobre o sentimento da família.

“Que se faça justiça, porque em relação a ela não temos mais o que esperar. Infelizmente, não deu para atender o desejo dela de doar órgãos, por causa da infecção. Então, esperamos que se faça justiça”, desabafou.

Ela também descreveu a personalidade de Dorildes.

“Uma pessoa alegre, disposta a ajudar e amiga de todos. Vaidosa e com autoestima e amor próprio invejáveis”, pontuou.

Agora, a Polícia Civil está investigando o caso e apurando mais detalhes da abordagem, que resultou na morte de Dorildes. Almeida, inclusive, chegou a ficar mais de 10 dias preso no complexo prisional de Canoas.

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