Marcada audiência sobre caso de moradora de Cachoeirinha morta em abordagem da polícia

Costureira estava com angolano em um carro e foi morta por engano durante troca de tiros

A Justiça marcou para o dia 30 de junho a primeira audiência sobre o caso envolvendo um angolano ferido e uma moradora de Cachoeirinha, que foi morta por engano, durante troca de tiros. O fato ocorreu em maio, em Gravataí. Por causa do distanciamento, a audiência será por videoconferência.

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Dorildes Laurindo, 56 anos, foi baleada quando estava junto com o angolano Gilberto Andrade de Casta Almeida, 26, que havia retornado de Anápolis, Goiás. Eles estavam em um carro por aplicativo. O motorista do veículo, Luiz Carlos Pail Junior, era foragido da Justiça e não respeitou uma ordem de parada da Brigada Militar (BM).

Almeida chegou a ficar mais de 10 dias preso no complexo prisional de Canoas. Ele foi solto após comprovar a sua inocência. Já Dorildes ficou quase 20 dias internada no Hospital Dom João Becker, em Gravataí. Ela foi cremada no dia 7 de junho no Cemitério Memorial da Colina.

A perseguição começou em Cachoeirinha, onde o veículo dirigido por Luiz, furou um sinal vermelho. Somente em Gravataí, já sendo perseguidos por policiais daquela cidade, é que o motorista parou. Ele desceu do carro e correu.

O casal ficou junto ao veículo e foi baleado — cada um recebeu ao menos três tiros. Luiz tentou escapar a pé, mas foi capturado.

Os investigadores da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Gravataí concluíram que Gilberto não tinha arma e não revidou à abordagem. A decisão foi recebida no 17° BPM que informou ter afastado os policiais para investigar o ocorrido. A conclusão do inquérito é que o motorista reagiu à abordagem.

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