Municípios entram em acordo com Eduardo Leite para reduzir restrições

Ainda é aguardado um decreto pelo Governo do Estado oficializando a medida

A Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) informou nesta terça-feira (04) que chegou a um acordo com o Governo do Estado para flexibilizar as restrições impostas pelo sistema de distanciamento controlado. A decisão foi tomada em reunião envolvendo representantes de 27 associações regionais.

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Segundo o presidente da Famurs, Maneco Hassen, cada região terá autonomia para flexibilizar ou não as regras determinadas pelas bandeiras do distanciamento controlado estadual. “O governo deve publicar um decreto o mais rápido possível”, pontua Hassen. Ainda não está definido a partir de quando o decreto valerá.

Com base em dados sobre a incidência da doença e capacidade hospitalar, os municípios poderão optar por seguir com a bandeira determinada pelo Estado ou até mesmo endurecer as medidas. Em caso de flexibilização, a decisão de afrouxar as restrições deverá ser tomada pela maioria das cidades, e não por uma localidade isolada.

Cachoeirinha e Esteio na contramão da bandeira vermelha

A Prefeitura de Cachoeirinha vai autorizar a abertura do comércio não essencial. Algumas restrições estão previstas. Conforme apurado por Agência GBC, o decreto será divulgado ainda nesta terça-feira (4). “Não se trata de pressão, mas de compreensão sobre o momento que estamos vivendo. Há quase cinco meses estamos ouvindo que ‘as próximas duas semanas serão cruciais’. Mantendo as restrições e os protocolos, é hora de funcionar as atividades da cidade”, escreveu o prefeito Miki Breier.

O prefeito de Esteio, Leonardo Pascoal, assinou decreto na segunda-feira (3) adotando a bandeira laranja no município até a próxima segunda-feira (10), embora o Governo do Estado tenha mantido a região na bandeira vermelha. “Quatro regiões com índices piores que a R08-Canoas foram para a bandeira laranja. Os 18 municípios daqui, contudo, permaneceram na vermelha. A decisão técnica do modelo deu lugar à política. A região está pagando um preço para não “constranger” Porto Alegre. Isso é inadmissível!”, escreveu Pascoal.

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