Incêndio em ônibus que espalhou terror entre passageiros em Canoas completa um ano

Relembre o acontecido

O incêndio em um ônibus da companhia Vicasa durante a madrugada em Canoas, completa um ano nesta quinta-feira (27). O coletivo, que estava parado no terminal da Estação Mathias Velho, da Trensurb, transportava cerca de 15 pessoas, quando um grupo composto por quatro encapuzados invadiu o veículo.

Relembre a história

Testemunhas contaram que o grupo estava em um Palio de cor branca. Carregando combustível em garrafas, os homens entraram e jogaram o líquido inflamável no ônibus. Na sequência, eles teriam mandado os ocupantes do coletivo saírem do veículo – um modelo articulado, que fazia a Linha Integração Mathias Velho.

Algumas pessoas ficaram feridas quando escapavam do fogo pelas janelas. Pelo menos 10 pessoas foram conduzidas ao Hospital de Pronto Socorro de Canoas (HPSC), algumas por terem inalado fumaça. Uma delas, um idoso, foi encaminhado em estado grave de saúde, por causa da inalação de grande quantidade da fumaça. Uma gestante também foi levada para atendimento.

O incêndio foi controlado pelo Corpo de Bombeiros Militar. As chamas também danificaram a parada de ônibus e chamuscaram algumas áreas nas proximidades. O Instituto Geral de Perícias (IGP) foi acionado para avaliar a cena do crime, que foi isolada pela Brigada Militar (BM).

Reforço no patrulhamento

Após o incêndio, o bairro Mathias Velho amanheceu com o policiamento reforçado. Em ruas próximas ao terminal, do bairro Mathias Velho e de outras regiões de Canoas, foi possível presenciar um maior número de viaturas tanto da Brigada Militar (BM), quanto da Polícia Civil. Os policiais militares realizaram abordagens nos quatro quadrantes do município, atrás de pistas que identificassem os suspeitos.

Os culpados

Uma semana depois do ocorrido, o primeiro suspeito pelo incêndio foi capturado e preso. Yarllison Deloni de Mello da Silva, 24 anos, integrava um grupo criminoso da região do bairro Rio Branco que tinha objetivo de “chamar a atenção da polícia para um grupo rival, instalado no Mathias Velho”. Ele confessou o crime. Segundo a Polícia Civil, ele já teve antecedente por incendiar a casa da ex-companheira, em 2016, no bairro Guajuviras.

Poucos dias após a prisão de Yarllison, o segundo criminoso a ser preso, foi um homem de 28 anos que foi encontrado em um ponto de tráfico de drogas no bairro São José. Com o segundo preso, a polícia apreendeu um revólver, munição, drogas, dinheiro, documentos, giroflex e um rádio comunicador na frequência da Brigada Militar.

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