Nota da redação: reportagem corrigida às 19h de 29 de agosto de 2020. Atualizada no dia 23 de agosto de 2022 com um pedido de retratação. (Leia abaixo)
O assunto na Avenida Santos Ferreira, em Canoas, ao longo desta sexta-feira (28) foi o acidente que ocorreu na madrugada e deixou quatro mortos. Moradores estavam assustados com o que tinha acontecido.
“Eu acordei com o barulho da freada. Abri a janela e vi o carro ali. Foi assustador”, contou uma dona de casa à reportagem de Agência GBC que, pediu para não ser identificada.
As quatro vítimas mortas foram identificadas como: o motorista era o Lucas Temp Souto, 20 anos, que dirigia um Toyota Etios, registrado no nome de sua família. Segundo a polícia, ele havia se envolvido em outro acidente em julho de 2019, quando foi indiciado por embriaguez no volante.
As outras vítimas do acidente são Henrique Luís Copat de Almeida, 29 anos, Rodrigo Alves Mota, 37 anos, e Igor Fernandes, 21 anos. Nenhum deles possua antecedentes criminais.
Segundo a Brigada Militar, Lucas perdeu o controle do veículo enquanto trafegava pela avenida Santos Ferreira, entre as ruas 7 de setembro e José Bonifácio.
Retratação
Jovem de Canoas que morreu em acidente não estava com a CNH cassada
Com o objetivo de cumprir uma decisão judicial, o Grupo Brasil de Comunicação vem por meio deste espaço se retratar referente as matérias publicadas entre os meses de agosto e setembro de 2020 sobre um acidente que vitimou quatro pessoas em Canoas. A ocorrência foi na Avenida Santos Ferreira, no bairro Nossa Senhora das Graças.
Na data, informações preliminares divulgadas pelos órgãos de segurança no local e no inicio do inquérito davam conta que o condutor do Toyota Etios cinza, Lucas Temp Souto de 20 anos, estavam com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) cassada. Ao longo da cobertura, corrigimos a informação como está presente nas notas de redação publicadas nas reportagens.
Com o andamento do inquérito, no mesmo dia do acidente, os órgãos de segurança também divulgaram que o condutor estava respondendo a um processo por dirigir embriagado ao ser abordado durante uma blitz em 2019. A família informou na época e agora, novamente, para a Agência GBC que o processo segue em andamento para provar que não era Lucas que estava conduzindo o veículo.
A pedido da defesa da família, reforçamos que a CNH de Lucas tinha validade até 25 de janeiro de 2023. Além disso, conforme relato de familiares, ele era o único a estar com documento no local do acidente, o que possibilitou que fosse o primeiro a ser identificado.
Para a família, pedimos desculpas por todo transtorno ocorrido na época e ao passar desses últimos 23 meses ao informar, com base em divulgação policial, que o jovem conduzia o veículo com a CNH cassada. Além disso, também nos solidarizamos com todos os familiares e amigos de Lucas e das demais vidas com a perda precoce dos jovens e permanecemos a disposição para, junto com eles, esclarecer toda a dinâmica da ocorrência.
Canoas, 23 de agosto de 2022.
