Leite diz que volta às aulas “não é um retorno a qualquer custo”

O governador ainda falou que “não é uma permissão de retorno a normalidade”

O governador do Estado, Eduardo Leite, se pronunciou através das redes sociais na tarde desta terça-feira (1°) sobre o novo cronograma de retorno às aulas. A previsão é que os alunos da Educação Infantil voltem para as aulas no dia 8 de setembro.

Leite afirmou que o retorno estava sendo projetado pelo Palácio Piratini. Mas, que ele só vai acontecer, se os dados da pandemia forem seguros para isso. “Não é um retorno a qualquer custo, não é um retorno de normalização e nem sem organização nenhuma”.

Para esse retorno, diversos protocolos devem ser adotados. Alguns deles são: cada aluno terá a temperatura medida ao ingressar na escola, cada turma terá horários especiais para o recreio, e as salas de aula deverão respeitar o distanciamento social. “Cada turma será dividida, pelo menos, em dois grupos. A escola vai ter que atender um dia um grupo e no outro o segundo, ou, uma semana para cada um.”

Outra regra é que regiões em bandeira vermelha não terão retorno das aulas em nenhum nível. Apenas cidades que estão há, pelo menos, duas semanas na bandeira laranja serão autorizadas. Mas, a decisão final, segundo Leite, será dos prefeitos. “Os prefeitos, com a visão das circunstâncias de seus municípios, podem ser mais restritivos.”

“A decisão de retorno é dos pais”, finalizou Leite.

Na rede estadual, aulas só em outubro

No cronograma apresentado pelo Palácio Piratini, os mais de 820 mil alunos da rede estadual de ensino, só retornam a escola em outubro. “As aulas no estado só retornam nessa data porque estamos comprando equipamentos de proteção e fazendo contratações para garantir o retorno. Mas, essa volta só vai acontecer se os dados darem segurança para isso”, ressaltou Leite.
Leite também pontuou que o retorno inicia pela rede de Educação Infantil porque muitos pais voltaram a trabalhar e precisam ter onde deixar as crianças. “Sem ter onde deixar, muita gente acaba pagando até para o vizinho cuidar. Muitas vezes sem todos os protocolos necessários.”

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