Funcionária do Carrefour poderá ser responsabilizada pela morte de João Alberto

Ela prestou depoimento como testemunha para a Polícia Civil

A funcionária abordada por João Alberto Silveira Freitas que aparece nas imagens do espancamento prestou depoimento como testemunha no caso da morte do homem agredido por dois seguranças do Carrefour na última quinta-feira (19). O caso ocorreu no Carrefour da Avenida Plínio Brasil Milano, em Porto Alegre.

Para os investigadores, ela relatou que estava em frente ao caixa, ao lado de um dos seguranças presos pelo crime, Magno Borges Braz, quando o cliente, na companhia da mulher, Milena, passou a encará-la. A funcionária contou que o cliente deixou mulher no caixa, passando as compras, e veio em direção a ela, que se esquivou. A funcionária afirmou que o homem disse algo, que ela não entendeu devido ao barulho e ao fato de Beto estar usando máscara.

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Segundo a testemunha, Beto se aproximou novamente e fez um gesto, que a mulher não soube descrever. Para a funcionária, Beto não aparentava estar fazendo uma brincadeira quando gesticulou em direção a ela, mas que “parecia estar furioso com alguma coisa”.

Conforme a delegada Roberta Bertoldo, que investiga o caso, a mulher poderá ser indiciada pelo crime. Um dos enquadramentos pode ser o de omissão de socorro.

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