Após mais de 12 horas de julgamento, Evandro Ferreira de 46 anos foi condenado a 13 anos e 6 meses de prisão em regime fechado pela morte de Elaine Silva da Silva de 52 anos. O crime ocorreu em 2018. A vítima era cunhada dele.
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Evandro vai cumprir pena pelos seguintes crimes: homicídio duplamente qualificado pelo emprego de asfixia e por ter ocorrido em ambiente doméstico, além de ocultação de cadáver. Ele seguirá preso no Complexo Penitenciário de Canoas.
A defesa de Evandro, feita pelos advogados Pedro Misael da Silva Corrêa e Tatiana Assis Machado Bersagui, informou que vai recorrer da decisão.
Relembre o caso
No dia 11 de setembro, colegas de Elaine estranharam seu atraso para chegar na revenda em que trabalhava. Ela não tinha faltas e era pontual. Sem celular, a empresa alertou a família que tentou falar com Evandro. Ele não atendeu e aí, o desaparecimento dos dois, começou a ser investigado.
Elaine e Ferreira residiam no mesmo endereço, no bairro Parque da Matriz, em Cachoeirinha. Ela no andar de cima, com os pais e uma irmã, e Evandro no piso inferior, com a esposa e a filha. Imagens de câmeras próximas da casa captaram o momento em que o instrutor de danças havia deixado a residência em seu Siena vermelho. os dias, ele costumava leva-la até a revenda, a cerca de dois quilômetros dali, e depois seguia para um curso profissionalizante.
Dois dias após o sumiço, o corpo de Elaine foi encontrado em um matagal de Morungava, em Gravataí, ao lado do carro de Ferreira. O Siena estava com o porta-malas aberto, e o corpo dela em um mato, coberto por capim. Perto, estava a bolsa de Elaine, com documentos e dinheiro.
Moradores relataram aos policiais que um homem “com as roupas sujas” teria sido visto circulando pela região. Dias após o crime, Evandro foi preso em um hotel de Cruz Alta.