Traficantes de Canoas ganham prejuízo de R$ 300 mil com ação da Polícia Civil

A polícia acabou com o depósito de droga deles no Guajuviras

Pode passar dos R$ 300 mil o prejuízo dos traficantes de Canoas que administravam um depósito de drogas fechado pelos agentes da 1ª Delegacia de Polícia no bairro Guajuviras. A estimativa é do delegado regional Mário Souza, que é diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (2ª DPRM).

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O local era uma central de distribuição de um grupo criminoso que vendia drogas em toda a Região Metropolitana. O apartamento era discreto e, de acordo com a Polícia Civil, acima de qualquer suspeita. Foram apreendidos 2313 comprimidos de Ecstasy, que é popularmente chamada, de “doces”. Toda essa droga, conforme apurado pela investigação, seria vendida em festas clandestinas durante o feriadão de Páscoa, em Nova Santa Rita, Gravataí e Litoral Norte.

Segundo o delegado, durante a festa cada comprimido seria vendido por até R$ 100. Com isso, o prejuízo para o tráfico de drogas passa dos R$ 300 mil. “O objetivo principal era evitar as festas. A forma mais rápida de fazer isso foi a de apreender as drogas”, conta.

Também foram apreendidos, 13kg de maconha, 383 gramas de cocaína e 263 gramas de crack. No local, os policiais encontraram centenas de pinos de cocaína, materiais para embalar a droga e três balanças de precisão.

Agora, a investigação avança para apurar o responsável pelo local. De acordo com o delegado Rafael Pereira, que coordenou a investigação, o depósito era abastecido por uma facção criminosa. “O responsável pelo depósito será preso”, afirma. Os organizadores da festa também serão responsabilizados. “Vamos identificar eles e apurar o local exato onde essas festas iam acontecer”, finaliza o delegado Mario Souza.

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