ATENÇÃO: Canoas abre vacinação para pessoas acima dos 18 anos com comorbidades

A vacinação começa nesta segunda-feira.

A Prefeitura de Canoas anunciou na noite deste domingo (16) que vai começar a vacinar maiores de 18 anos com comorbidades. As doses serão aplicadas a partir desta segunda-feira (16) das 8h às 12h, nas 27 Unidades Básicas de Saúde (UBS).

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Para se vacinar, é obrigatória a apresentação de documento de identidade com CPF, comprovante de residência em Canoas e atestado médico que comprove a comorbidade.

Grupo de comorbidades

A vacinação contra a Covid-19 para o grupo das comorbidades segue na íntegra o Plano Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, que estabeleceu 22 categorias de problemas crônicos de saúde (confira a lista abaixo).

Diabetes mellitus: pessoas com diabetes mellitus;

Pneumopatias crônicas graves: indivíduos com pneumopatias graves, incluindo doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrose cística, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave (uso recorrente de corticoides sistêmicos, internação prévia por crise asmática);

Hipertensão Arterial Resistente (HAR): quando a pressão arterial (PA) permanece acima das metas recomendadas com o uso de três ou mais anti-hipertensivos de diferentes classes, em doses máximas preconizadas e toleradas, administradas com frequência, dosagem apropriada e comprovada adesão ou PA controlada em uso de quatro ou mais fármacos anti-hipertensivos. O paciente deve utilizar mais de três medicamentos para controle da pressão, um de cada grupo (no mínimo 3 grupos). Grupo 1: Captopril, Enalapril, entre outros. Grupo 2: Propranolol, Atenolol, Metroprolol. Grupo 3: Anlodipino. Grupo 4: Losartana. Grupo 5: Hidroclorotiazida, Moduretic, Clortalidona. As medicações usadas devem constar no laudo médico;

Hipertensão arterial estágio 3: pressão arterial sistólica igual ou superior a 180 mmHg e/ou diastólica igual ou maior a 110 mmHg, independentemente da presença de lesão em órgão-alvo (LOA) ou comorbidade. O paciente deve utilizar mais de três medicamentos para controle da pressão, um de cada grupo (no mínimo 3 grupos). Grupo 1: Captopril, Enalapril, entre outros. Grupo 2: Propranolol, Atenolol, Metroprolol. Grupo 3: Anlodipino. Grupo 4: Losartana. Grupo 5: Hidroclorotiazida, Moduretic, Clortalidona. As medicações usadas devem constar no laudo médico.

Hipertensão arterial estágios 1 e 2: com lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade. Pressão arterial sistólica entre 140 e 179 mmHg e/ou diastólica entre 90 e 109 mmHg na presença de lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade.O paciente deve utilizar mais de três medicamentos para controle da pressão, um de cada grupo (no mínimo 3 grupos). Grupo 1: Captopril, Enalapril, entre outros. Grupo 2: Propranolol, Atenolol, Metroprolol. Grupo 3: Anlodipino. Grupo 4: Losartana. Grupo 5: Hidroclorotiazida, Moduretic, Clortalidona. As medicações usadas devem constar no laudo médico;

Insuficiência cardíaca (IC): insuficiência com fração de ejeção reduzida, intermediária ou preservada; em estágios B, C ou D, independente de classe funcional da New York Heart Association;

Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar: cor-pulmonale crônico, hipertensão pulmonar primária ou secundária;

Cardiopatia hipertensiva: hipertrofia ventricular esquerda ou dilatação, sobrecarga atrial e ventricular, disfunção diastólica e/ou sistólica, lesões em outros órgãos-alvo;

Síndromes coronarianas: síndromes coronarianas crônicas, como Angina Pectoris estável, cardiopatia isquêmica, pós-Infarto Agudo do Miocárdio, entre outras;

Valvopatias: lesões valvares com repercussão hemodinâmica ou sintomática ou com comprometimento miocárdico (estenose ou insuficiência aórtica; estenose ou insuficiência mitral; estenose ou insuficiência pulmonar; estenose ou insuficiência tricúspide, entre outras);

Miocardiopatias e Pericardiopatias: miocardiopatias de quaisquer etiologias ou fenótipos; pericardite crônica; cardiopatia reumática;

Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas: aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos;

Arritmias cardíacas: arritmias cardíacas com importância clínica e/ou cardiopatia associada (fibrilação e flutter atriais, entre outras);

Cardiopatias congênitas no adulto: cardiopatias congênitas com repercussão hemodinâmica, crises hipoxêmicas, insuficiência cardíaca, arritmias, comprometimento miocárdico;

Próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados: portadores de próteses valvares biológicas ou mecânicas; e dispositivos cardíacos implantados (marca-passos, cardio desfibriladores, ressincronizadores, assistência circulatória de média e longa permanência);

Doença cerebrovascular: acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico; ataque isquêmico transitório; demência vascular;

Doença renal crônica: doença renal crônica estágio 3 ou mais (taxa de filtração glomerular menor do que 60 ml/min/1,73 m2) e/ou síndrome nefrótica;

Imunossuprimidos: indivíduos transplantados de órgão sólido ou de medula óssea; pessoas vivendo com HIV; doenças reumáticas imunomediadas sistêmicas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10 mg/dia ou recebendo pulsoterapia com corticóide e/ou ciclofosfamida; demais indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias; pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos 6 meses; neoplasias hematológicas;

Hemoglobinopatias graves: doença falciforme e talassemia maior;

Obesidade mórbida: índice de massa corpórea (IMC) igual ou superior a 40;

Síndrome de Down: trissomia do cromossomo 21;

Cirrose hepática: Child-Pugh (escore de classificação) A, B ou C.

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