Leite diz que Copa América no Brasil é inconsequente

De acordo com o governador é preciso concentrar esforços no combate a pandemiav

A Conmebol anunciou nesta segunda-feira (31) que o Brasil receberá a Copa América após a desistência da Argentina e da Colômbia de sediarem a competições de seleções. As cidades que irão hospedar as partidas ainda não foram definidas pela entidade sul-americana. 

O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, afirmou que irá tentar trazer os jogos para Capital. Já o governador Eduardo Leite, através de sua assessoria, se manifestou contrário à realização dos jogos no Estado.

Segundo Leite, o governo ainda não foi procurado pela CBFe pela Conmebol para tratar sobre a Copa América. O governador entende ser inoportuno realizar a competição no Rio Grande do Sul e no Brasil.

Leite ainda afirmou que, caso o estado receba algum tipo de contato da entidade sul-americana e da CBF, irá levar o assunto para a discussão com os outros poderes e entidades que representam a sociedade gaúcha. O governador relembrou que, há poucos meses, fez a liberação do futebol no Rio Grande do Sul por conta da relevância da atividade para os clubes locais. 

Confira a nota do governador sobre a Copa América

“O governo do Rio Grande do Sul não foi procurado nem pela CBF e nem pela Conmebol para tratar da Copa América. Recebemos os jogos em 2019, o que muito nos orgulha, mas, pessoalmente, entendo que seria inoportuno realizar a competição no Estado e no Brasil neste momento. Precisamos concentrar esforços no enfrentamento à pandemia e, nesse contexto, é inadequado que a competição ocorra aqui, mesmo sem público nos estádios. O mundo infelizmente tem visto uma disseminação de novas variantes do coronavírus, e ampliar a circulação, com possíveis aglomerações e elevado trânsito de pessoas poderia ampliar o contágio. Caso o Estado receba algum tipo de contato da Conmebol e da CBF, vamos levar o assunto para discussão com os outros Poderes e entidades que representam a sociedade gaúcha. Anteriormente, fizemos a liberação do futebol no Estado por conta da relevância da atividade, que interfere na economia por meio dos clubes locais, das mais variadas divisões, que precisam cumprir o calendário esportivo. Na minha opinião, essa necessidade não se aplica à Conmebol, e fazer a Copa América no Brasil e no Rio Grande do Sul agora seria acrescentar um problema ao país. Seria inoportuno e inconsequente.”

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