Bombeiros seguem buscas ao Miguel de 7 anos que foi morto pela mãe

O corpo dele foi jogado em um rio

O Corpo de Bombeiros retomou na manhã deste sábado (31) as buscas ao pequeno Miguel de 7 anos. A criança foi morta pela própria mãe que confessou ter jogado o corpo no Rio Tramandaí, em Imbé, no Litoral Norte.

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O efetivo local ganhou reforço dos mergulhadores da Companhia Estadual de Busca e Salvamento (Cebs), especialistas em procura em águas profundas. Três embarcações estão na água desde às 8h30 e a expectativa é de que, ao longo do dia, esse número chegue a seis. O total de bombeiros envolvidos é de 16.

Simultaneamente, os bombeiros fazem buscas superficiais com jet-skis, um bote e uma lancha. Além disso, também haverá bombeiros por terra, fazendo uma varredura na faixa de areia, já que o rio é conectado ao mar e o corpo pode ter se deslocado para lá. A área de busca na areia pode ser estendida até Torres, sentido ao norte, considerando a corrente marítima.

O crime

Yasmin Vaz dos Santos de 26 anos, foi presa em flagrante por homicídio após procurar a delegacia de polícia de Imbé, no Litoral Norte, para comunicar o desaparecimento do filho na noite da última quinta-feira (29). Ao longo da conversa com os policiais, ela confessou que dopou a criança e jogou o corpo no Rio Tramandaí.

De acordo com a polícia, a mulher disse que deu fluoxetina para a criança e depois colocou o corpo em uma mala. Em seguida, ela saiu com a companheira e na beira do rio, tirou o filho da mala e arremessou no rio. Ela não sabe se ele estava morto.

A companheira não foi presa. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Antônio Carlos Ractz, há indícios de que ela sofra de problemas mentais. Por isso, responsabilidade dela será apurada ao longo da investigação.

No depoimento, a mãe alegou que o menino era teimoso e que se negava a comer. Segundo o delegado, ela mesma relatou torturas físicas e psicológicas que eram sofridas pela criança. Ela também relatou ao delegado que decidiu registrar o caso como desaparecimento porque acreditou que assim o crime não seria descoberto. O garoto seria o único filho dela.

 A polícia pedirá que a prisão seja convertida em preventiva. A reportagem de Agência GBC busca contato com a defesa de Yasmim, mas ainda não obteve retorno.

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