CANOAS | criminosos injetavam remédios e utilizavam “armaduras” em rinhas de galo por diversão

Dois foram indiciados por maus-tratos.

A 4ª Delegacia de Polícia Civil de Canoas resgatou sete pássaros silvestres e acabou com uma rinha de galo que ocorria em Canoas. A operação, coordenada pelo delegado Gabriel Silva Borges, resultou na apreensão de nove gaiolas, objetos utilizados nos galos para machucar mais nas brigas, seringas e remédios que eram injetados para que os animais ficassem mais agitados.

Conforme a polícia, os dois proprietários serão indiciados por crime contra a Fauna Silvestre, por manterem em cativeiro pássaros silvestres de maneira ilegal, bem como por maus-tratos. Entre os exemplares resgatados estavam: Papagaio Charão, Trinca Ferro, Azulão e Coleiro.

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Chamou a atenção da polícia de que o Papagaio Charão estava em um gaiola pequena, muito suja e com pote de água “imundo”, além de estar com diversos arames soltos. Ele está com uma lesão no olho esquerdo, provavelmente ocasionada pelos arames.

De acordo com informações coletadas pela inteligência, as aves foram compradas de maneira ilícita e mantidas em cativeiro “para divertimento”. “É dever da Polícia Civil apurar todo tipo de denúncia e realizar ações desta natureza, na proteção da fauna e no combate aos crimes ambientais”, esclarece o delegado.

O Diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana- 2ªDPRM, Delegado Mario Souza elogiou a ação. “A Operação Arca é fundamental para inibir a ação de quem comete crimes contra animais”. Em sua avaliação, a comunidade deve denunciar para auxiliar o enfrentamento aos crimes cruéis de maus-tratos aos animais.

Os pássaros e todo o material apreendido foram encaminhados ao IBAMA.

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