Jerry Adriano dos Santos Oliveira, de 45 anos, motorista de aplicativo, foi encontrado morto pela Brigada Militar no porta-malas de um carro no sábado (11). Conforme a Polícia Civil, que investiga o caso, a suspeita é de que havia uma dívida com os criminosos.
A esposa de Zezé Jerrynho, como era conhecido, falou para GZH sobre a partida do marido. “Ele sempre ajudava meu filho a fazer os trabalhos da escola. Quando ele morreu, meu filho (de sete anos) disse: “mataram meu pai. Meu pai é o melhor pai do mundo”, relata. Jerrynho deixa a esposa, o enteado e dois filhos de sete e de 24 anos.
O apelido veio por cantar muitas músicas da dupla Zezé de Camargo e Luciano. Ele era conhecido na comunidade por arrecadar e doar brinquedos para as crianças no Natal. Ele também plantava árvores na RS-040. Familiares e amigos se organizam para um protesto na próxima semana.
Conforme o apurado até o momento pela delegada Caroline Jacobs, da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa de Viamão, ele fazia uma corrida por fora do aplicativo naquele momento. A suspeita é de que tenha buscado uma adolescente de 16 anos e o namorado de 19 em Quintão. Segundo a polícia, há indícios de que havia uma dívida com eles.
Relembre o caso
Um motorista de aplicativo foi encontrado morto na noite dessa sexta-feira, 10, no porta malas de um carro, em Viamão, próximo ao pedágio da RS-040, em Águas Claras. A polícia descobriu o corpo após perseguição ao veículo. Ele apresentava marcas de asfixia e estava com as mãos amarradas
De acordo com a Brigada Militar (BM), uma guarnição suspeitou de um Sandero que estava parado com o farol desligado. No veículo, estava um casal — um rapaz, de 19 anos, e uma jovem, de 16 — que fugiu da abordagem. Após perseguição, eles bateram com o carro em outro veículo, próximo ao pedágio, e entraram em um matagal.
Logo após o fato, a jovem foi localizada pela BM no matagal e o rapaz foi detido em um posto de combustíveis da RS-040, por volta das 3h30min deste sábado, 11, após ser visto saindo do local. Os dois são os principais suspeitos do crime. A polícia tratava o caso como latrocínio, mas o processo foi enviado para a Delegacia de Homicídios. Eles roubaram cerca de R$ 400 da vítima.
