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A Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente de Canoas (DPCA) segue investigando a morte do bebĂȘ que se enforcou na alça de uma mochila dentro da creche particular que frequentava no bairro Olaria. Diretora e professora jĂĄ foram escutadas. O caso Ă© tratado como homicĂdio culposo â quando nĂŁo hĂĄ a intenção de matar â.
Em entrevista a TV Record, o delegado Pablo Queiroz Rocha â responsĂĄvel pelo caso â afirma que a professora se sente culpada pelo ocorrido. âEu tive a oportunidade de perguntar a ela, se ela se sentia responsĂĄvel. Ela disse que sim, que se sentia culpada e responsĂĄvel, porque como professora, a obrigação dela era evitar que isso acontecesse.â
Ainda, segundo o delegado, a professora deu detalhes do que aconteceu dentro da sala de aula. âEla disse que viu o movimento da criança, mas pensou que o menino estava brincando. A professora continuou prestando atenção nas outras crianças da aula e quando voltou o foco a ele, viu que o menino estava parado. Ao ir conferir o que aconteceu, encontrou o menino jĂĄ desfalecidoâ, conta Rocha.
AlĂ©m disso, outro ponto do depoimento que chama a atenção da polĂcia Ă© que hĂĄ algumas informaçÔes desencontradas como, por exemplo, o nĂșmero exato de alunos que estava em sala de aula. A diretora diz 10, a professora afirma que Ă© 14. âVamos aguardar os laudos periciais e atĂ© as imagens das cĂąmeras de segurança para esclarecer tudoâ, afirma o delegado.
âĂ um incidente o que aconteceu dentro dessa crecheâ, pontua o delegado titular da DPCA. O Instituto Geral de PerĂcias (IGP) fez uma perĂcia na instituição de ensino.
A AgĂȘncia GBC tambĂ©m conversou com a responsĂĄvel pela creche. A escola informou que o a mochila estava pendurada em um gancho na parede quando o menino acabou se enganchando no acessĂłrio. AlĂ©m disso, ele ainda chegou a rodar com a alça em volta do pescoço.
A direção ressaltou que registrou boletim de ocorrĂȘncia para que o caso seja investigado e que entregarĂĄ as imagens das cĂąmeras de segurança, que registraram o acidente, para a equipe de investigadores da DPCA.