Siga a Agência GBC no Instagram
Uma mulher foi presa em flagrante num cartório de Canoas com uma carteira de identidade falsa. Ela é uma das integrantes da quadrilha que foi alvo da Operação Automarket deflagrada pela Polícia Civil. Os criminosos estavam vendendo carros roubados e clonados.
De acordo com a Polícia Civil, as investigações começaram após uma das vítimas comprar um carro clonado e registrar uma ocorrência. Os policiais descobriram outras ocorrências com o mesmo modus operandi: os criminosos usavam documentos falsos para dar aparência de legalidade e os autenticavam em cartório. “A organização criminosa lesava as vítimas de estelionato que adquiriam os veículos e as vítimas que tinham seus documentos falsificados para dar aparência de legalidade a venda do veículo roubado e clonado”, afirma o delegado Mario Souza, diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (2ª DPRM).
Em pouco mais de um ano, os investigadores apuraram que os criminosos movimentaram mais de R$ 500 mil em vendas. Eles atraiam as vítimas da seguinte forma: anunciavam, em sites e redes sociais, carros com valores abaixo do que é, normalmente, praticado no mercado. A estimativa é que, nesse período, 20 pessoas tenham sido lesadas.
A ofensiva prendeu dois criminosos, entre eles, o líder do grupo. “Antes de uma negociação a pessoa deve conferir toda a legalidade do negócio e não confiar simplesmente na palavra no negociante sem a comprovação prevista documental”, destaca Souza ao orientar a população para não cair em novos golpes.