EM CANOAS | Nego Di será ouvido pela DPC e pode pagar multa de R$ 3 milhões

O ex-BBB e humorista Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, vai ser ouvido durante e semana pelo delegado Rafael Pereira, da 1ª Delegacia de Polícia Civil (DPC) de Canoas.

O inquérito vai apurar o envolvimento do artista nas denúncias de estelionato na comercialização de produtos, como televisores, aparelhos de ar-condicionado e celulares, na loja virtual Tá Di Zuera, da qual ele seria um dos proprietários, segundo sustentam as vítimas.

Relembre o Caso.

Moradores de Canoas de cidades da Região Metropolitana que compraram ar-condicionados e celulares na loja virtual Tádizueira se manifestaram na noite desta quinta-feira (14). O protesto ocorreu em frente a um restaurante de comida tailandesa na Avenida Farroupilha que, segundo eles, é de propriedade de uma sócia do influenciador e ex-BBB Nego Di.

A reportagem de Agência GBC conversou com Taís Marques, diretora do Procon Canoas. Segundo ela, o órgão já recebeu reclamações de quatro consumidores relacionados a não entrega de compras referente a dois ar-condicionados e dois televisores. “A empresa foi notificada a cancelar a compra com a restituição do valor pago corrigido monetariamente. Caso a empresa não resolva o problema do consumidor, poderá ser multada em até R$ 3 milhões”, afirma.

Conforme Taís, o consumidor deverá buscar os órgãos de proteção ao consumidor. “O titular da compra deverá comparecer com RG, CPF, comprovante de residência, pedido,comprovantes de pagamentos e demais documentos pertinentes à reclamação, além de dados bancários para restituição”, orienta.

Quando uma compra é realizada pela internet, os consumidores devem procurar o Procon do município em que residem. “Moradores de Canoas e Nova Santa Rita deverão se dirigir ao PROCON Canoas, localizado na Rua General Salustiano, 142 – Mal. Rondon – Canoas ou, ainda, nas unidades Guajuviras e Mathias Velho, situados na Rua Santa Catarina, 3420, esquina Cruz Alta e Avenida 17 de abril 1110. Maiores esclarecimentos pelos telefones 51.3236.2051 e 32362052”.

Conforme Gabriel Vidal, um dos manifestantes que liderou o protesto realizado por supostas vítimas na quinta-feira (14), a loja começou vendendo souvenirs de comédia e evoluiu para eletrodomésticos. “A galera começou a não receber, até que chegou ao ponto de ele (Nego Di) pedir um tempo. Colocou um story dizendo que tinha um sócio e que ele seria sócio de uma tal de Regiane, que tem um comércio em Canoas, que ele teria investido o dinheiro”, afirma.

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