Confirmado primeiro caso de varíola dos macacos em Canoas

A reportagem de Agência GBC apurou que a paciente é uma mulher

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A Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou na tarde desta quarta-feira (3) que Canoas tem o primeiro caso da varíola dos macacos que também é conhecida como monkeypox. A reportagem de Agência GBC apurou que a paciente é uma mulher, mas a SES não divulgou a idade e nem o bairro onde ela reside.

Além disso, a pasta também informou que subiu para 12 o número de casos confirmados. Entre o total, são sete homens e cinco mulheres.

Casos confirmados por município: 

Canoas: 1

Caxias do Sul: 2

Garibaldi: 1

Igrejinha: 1

Porto Alegre: 5 (sendo um deles residente do exterior em viagem à cidade)

Uruguaiana: 1

Viamão: 1

Sobre a doença

A monkeypox é uma causada por um vírus. Foi diagnosticada e identificada na década de 1960 primeiro em macacos, por isso ficou conhecida como “varíola dos macacos”. Essa doença tem caráter endêmico em alguns países da África Central e da África Ocidental. Ao longo da história da saúde pública mundial, houve surtos em alguns países, como, por exemplo, nos Estados Unidos, mas com poucos casos. Porém, neste ano foi identificado o primeiro grande surto em países não endêmicos, ou seja, países que não são da África Central e da África Ocidental, com circulação sustentada do vírus.

Transmissão, prevenção e tratamento

A principal forma de transmissão é por meio do contato pele com pele, secreções ou por objetos pessoais do paciente infectado. O período de incubação (tempo entre o contágio e o aparecimento de sintomas) é geralmente de seis a 13 dias, mas podendo chegar a até 21. Inicialmente a pessoa apresenta febre, dor de cabeça intensa, dor nas costas e inchaço nos linfonodos (pescoço, axila ou virilha). Lesões na pele costumam surgir mais frequentemente na face e extremidades. 

Considerando que a transmissão ocorre por contato direto prolongado com pessoas infectadas ou por objetos contaminados (como toalhas, lençóis, talheres), recomendam-se como formas de prevenção o isolamento dos doentes (com uso de máscara) e a intensificação de medidas de higiene individuais (lavagem de mãos) e ambientais (desinfecção de superfícies de toque do paciente).

Os pacientes diagnosticados devem receber líquidos e alimentos para manter o estado nutricional adequado e manter as lesões cutâneas limpas e secas.

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