Menina de 13 anos é morta a tiros pela amiga de 12 

Em depoimento, a adolescente revelou que cometeu o crime após um desentendimento com a vítima

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Uma adolescente de 13 anos foi morta com um tiro na nuca por uma amiga em Taubaté, no interior de São Paulo. O crime aconteceu na terça-feira, 27. A Polícia Civil apreendeu a atiradora, de 12 anos, que confessou o crime. 

O crime ocorreu na casa da vítima, no bairro Jardim Paulista. De acordo com as investigações, a adolescente foi até a residência da amiga pela manhã e disparou contra Ana Lívia, que foi encontrada morta horas depois. 

A Polícia Civil foi acionada no local e identificou a suspeita por meio de imagens de monitoramento. A jovem foi encontrada na escola onde estudava com a vítima. Aos policiais, ela confessou o crime. 

Em depoimento, a adolescente revelou que cometeu o crime após um desentendimento com a vítima. À Polícia Civil, a menor explicou que pegou a arma na casa de um parente no último domingo (25), e, após cometer o crime, escondeu a arma na própria casa e foi para a escola.  

Ana Lívia foi velada e sepultada nesta quarta-feira (28). Familiares e amigos lamentaram o crime, cometido por uma pessoa próxima da vítima.

Investigação

O caso foi registrado na Delegacia de Polícia Especializada de Investigações Criminais de Taubaté, onde é investigado. O delegado Vinicius Garcia Vieira explica que as equipes trabalham para identificar o responsável pelo armamento. 

“No momento a gente está levantando de quem seria essa arma, possivelmente de um familiar”, afirmou o delegado à TV Globo. “As investigações realizadas pela Polícia CIvil vão esclarecer quem é o proprietário e como se deu essa chegada da arma nas mãos da adolescente. A partir disso, todo o caso será enviado para o Ministério Público e para o Judiciário para análise.”

Por ser menor de idade, a atiradora foi apreendida em flagrante por ato infracional análogo ao crime de homicídio e encaminhada à Fundação Casa. “Tendo em vsta a gravidade [do crime], ela permanece internada provisoriamente até o caso ser avaliado pelo Ministério Público e pelo Judiciário”, afirmou o delegado responsável pelo caso. 

Garcia Vieira explica, ainda, que a legislação prevê que, de forma provisória, a adolescente pode ficar até 90 dias na Fundação Casa. Após o julgamento, o prazo máximo que ela pode passar na instituição é de três anos, finaliza o delegado. 

Em nota, Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) apontou que foram solicitados exames periciais ao IC (Instituto de Criminalística) e ao IML (Instituto Médico Legal), além de diligências que estão em andamento para a completa elucidação dos fatos.

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