A série Sandman, que está disponível na Netflix, tem 10 episódios. Seu enredo é baseado nos quadrinhos de Neil Gaiman: Prelúdios Noturnos e Casa de Bonecas.
Como uma pessoa que é muito fã da Marvel, eu fui assistir esse seriado sem muitas expectativas. Na verdade, eu vi um diálogo no Tik Tok (isso mesmo) e quis assistir. O diálogo era romântico, e se eu te falar que a série tem 20% de romance é muito. Enfim a enganada no clickbait.
Mas, apesar dos pesares, Sandman não decepciona. Morpheus, o Senhor do Sonhar, é capturado em 1916 e o espectador acompanha, após 100 anos, ele conseguir se libertar, recuperar seus itens perdidos e reconstruir seu reino.
Aqui, toda a semiótica macabra da DC, com seus contrastes mais densos, casou direitinho com a proposta de Sandman. O personagem principal, Morpheus, segue uma linha legal na série, sendo construido episódio após episódio como personagem. Ele cresce, evolui e aprende com os erros.
O ponto alto, para mim, foram os três personagens muito bem escritos e pensados, com atores que se destacaram na tela:
– O próprio Morpheus, interpretado por Tom Sturridge.
– O Coríntio, interpretado por Boyd Holbrook.
– A Lucienne, interpretada por Vivienne Acheampong.
Então, o que eu tenho para dizer ao meu leitor: dê uma chance a esse seriado sombrio, cheio de poderes e reviravoltas.