Impeachment, em 2022, já era. Por 17 votos a 1, a Câmara de Vereadores de Canoas rejeitou nesta terça-feira (27) a denúncia assinada pelo advogado Marcelo Fontella e, na prática, enterrou o processo que poderia levar a cassação do prefeito Jairo Jorge. Do plenário, as manifestações foram no sentido de que o parlamento deveria esperar o andamento do processo judicial antes de decidir a vida política de JJ, afastado do governo desde 31 de março em razão das investigações da Operação Copa Livre.
Com a decisão, a defesa do prefeito pode se concentrar na estratégia de tramitação do habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça, o STJ. Por lá, o julgamento do pedido de JJ para retornar ao paço deve ir ao plenário da 6ª Turma a partir de 7 de fevereiro – mesmo dia em que a Câmara de Canoas encerra o recesso; dessa vez, sem a cruz ou a espada de uma inédita cassação de prefeito no horizonte.