Líder de facção de Canoas é mandado para fora do Rio Grande do Sul

Os agentes escoltaram o detento da Pecan, até o aeroporto Salgado Filho, na Capital, onde embarcou sob a custódia da Polícia Federal

CLIQUE AQUI para receber as notícias no WhatsApp

A Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), através da Divisão de Segurança e Escolta (DSE), realizou, na tarde desta sexta-feira (10), o deslocamento uma liderança de organização criminosa com atuação em Canoas para um presídio administrado pelo Sistema Penitenciário Federal (SPF). Os agentes da unidade operacional escoltaram o detento do Complexo Penitenciário de Canoas (Pecan), até o aeroporto Salgado Filho, na Capital, onde embarcou sob a custódia da Polícia Federal.

A transferência de presos com este perfil é mais uma ação do RS Seguro, programa implementado pelo Governo do Estado, há quatro anos, com o objetivo de reduzir a criminalidade, por meio da integração entre órgãos estaduais de segurança pública, Poder Judiciário e Ministério Público, com forças federais e municipais. O programa atua em quatro eixos: combate ao crime; políticas sociais preventivas e transversais; qualificação do atendimento ao cidadão; e sistema prisional.

Para o secretário de Sistemas Penal e Socioeducativo, Luiz Henrique Viana, “a articulação e o diálogo constantes entre os diversos agentes envolvidos na segurança pública, incluídos os órgãos federais, têm apresentado resultados positivos, comprovados com a queda nos indicadores de violência no Rio Grande do Sul”.

“Transferências de líderes de organizações criminosas para o sistema penitenciário federal são medidas efetivas para a redução dos índices de criminalidade no Rio Grande do Sul, garantindo o isolamento dessas lideranças e, consequentemente, a desarticulação dessas organizações. Essas medidas só são possíveis através da integração permanente dos atores da segurança pública, do Poder Judiciário, do Ministério Público e de órgãos federais”, destaca o superintendente dos Serviços Penitenciários, Mateus Schwartz.

A operação contou com apoio do Departamento de Segurança e Execução Penal (DSEP) e da Divisão de Inteligência Penitenciária (Dipen), ambos da Susepe, além do Instituto Geral de Perícias (IGP) e da Fraport, empresa responsável pela administração do aeroporto de Porto Alegre.

MATÉRIAS RELACIONADAS

MAIS LIDAS

error: Conteúdo protegido!