Após denúncias de racismo, Atacadão acaba com fiscais de prevenção

A mudança ocorreu devido a um caso em Curitiba, no Paraná, onde uma professora teria sido vitima de racismo em uma unidade do Atacadão

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Após receber denuncias de racismo, a rede de supermercados Atacadão, que pertencente ao Grupo Carrefour, anunciou por meio de um comunicado que irá extinguir a circulação dos “fiscais de prevenção” nas lojas, em uma série de mudanças operacionais.

Os fiscais de prevenção não circularão mais pelos corredores, segundo comunicado pela rede, ao invés disso, vão ficar em pontos fixos à disposição dos clientes. Eles atuarão como ponto de apoio aos clientes ou em casos de urgência, como acidentes ou clientes passando mal.

A mudança ocorreu devido a um caso em Curitiba, no Paraná, onde uma professora teria sido vitima de racismo em uma unidade do Atacadão. Em protesto, Isabel Oliveira foi até a loja vestindo apenas calcinha e sutiã, alegando ter sido perseguida pelos seguranças do estabelecimento. O Grupo Carrefour afirmou que não havia encontrado nenhuma irregularidade na conduta do funcionário, e a Polícia Civil está investigando o caso.

Desde o dia 12 de abril, em todas as 334 lojas da rede em todo o Brasil, a medida está em vigor. Além disso, o Atacadão afirmou que irá rever os treinamentos das equipes que trabalham nas lojas, em parceria com a Universidade Zumbi dos Palmares, em São Paulo. A rede também anunciou melhorias no processo de monitoramento de câmeras para manter um ambiente seguro para seus clientes.

A situação com a professora gerou grande repercussão.

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