Pastores que mataram e estupram adolescente de 14 anos dentro da igreja vão ser julgados

Os dois suspeitos vão ser julgados nesta semana pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver

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Começou nesta terça-feira (25) o júri popular do caso de Lucas Terra, um adolescente de 14 anos que foi estuprado e queimado vivo em 2001, após 22 anos.  

O jovem teria flagrado uma relação sexual entre os pastores Joel Miranda e Fernando Aparecido da Silva, acusados pela morte do garoto. O ato aconteceu dentro do templo da Igreja Universal do Reino de Deus, em Salvador. A vitima teria sido atraída pelos pastores, estuprada e colocada em uma caixa de madeira para ser queimado vivo em um terreno baldio com a ajuda do pastor Silva Galiza – que foi condenado, teve pena reduzida e acabou solto por liberdade condicional em 2012.

Os outros dois acusados são julgados nesta semana pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Não foi informado se eles também serão julgados pelo estupro. Na época, o Departamento de Polícia Técnica (DPT) não constatou o crime nos exames de necropsia. Um dos advogados da família de Lucas Terra, Ricardo Sampaio, afirma que a acusação tem provas de que o estupro foi cometido e vai apresentá-las durante o julgamento.

A defesa dos pastores diz, em nota, estar convicta da inocência deles, e que não há provas ou indícios contra os dois pastores, Joel Miranda e Fernando Aparecido. A decisão está prevista para ser anunciada na sexta-feira (28). Em nota, a Igreja Universal do Reino de Deus diz que “está completamente convicta quanto à inocência de Fernando Aparecido da Silva e Joel Miranda”.

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