Operação prende criminosos que atiraram contra policiais em condomínio

No total, seis criminosos já foram presos

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A “Operação Sacrificius” foi realizada nesta terça-feira (11), para prender os criminosos restantes envolvidos em um confronto com policiais que ocorreu em um condomínio no bairro Chapéu do Sol, em Porto Alegre, no dia 9 de junho. A operação envolveu cerca de 120 agentes da Polícia Civil e da Brigada Militar, que cumpriram três mandados de prisão preventiva e sete de busca na região.

Tiroteio na luz do dia

Durante uma ação, foram apreendidos drogas, munições e radiocomunicadores. A Justiça também decretou a prisão preventiva de outros quatro criminosos detidos anteriormente. Embora não tenha sofrido feridos no confronto, uma viatura policial foi atingida por tiros, e o tiroteio ocorreu durante o dia, enquanto crianças jogavam futebol nas proximidades.

Um mês antes, os investigados haviam matado um rival no mesmo bairro. A polícia abriu uma investigação e, em parceria com a Brigada Militar (BM), foi até o condomínio um dia após o crime para colher novas informações.

Os criminosos acreditaram que estavam sendo vistos por um grupo rival, pois os primeiros policiais que chegaram ao local estavam em viaturas discretas. Após o primeiro tiro feito pelos criminosos, as sirenes das viaturas foram ativadas e guardas de segurança foram acionados.

A partir desse momento, um inquérito foi instaurado e mais três bandidos foram identificados. Segundo o delegado Marcus Viafore, os sete suspeitos possuem um total de 33 antecedentes criminais, principalmente por tráfico de drogas e associação ao tráfico.

Facção domina condomínio

O objetivo da operação foi desarticular o grupo envolvido com tráfico de drogas e homicídios, que é controlado por uma facção com base no Vale do Sinos e que atua no condomínio do bairro Chapéu do Sol.

A investigação continua em andamento, e o inquérito deverá ser concluído nos próximos dias. Os nomes dos presos não foram divulgados, e a polícia não descartou a possibilidade de envolvimento de mais criminosos até a conclusão do trabalho.

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