Advogado alvo de operação da Polícia Federal em Canoas vai usar tornozeleira eletrônica

Ele também está proibido de sair do país

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O advogado de Canoas que foi alvo da Operação Infidele deflagrada na manhã desta sexta-feira (14) passou a ser monitorado por tornozeleira eletrônica. Além disso, ele está proibido de sair do país.

Segundo a Polícia Federal (PF), o advogado é investigado por atuar dentro de uma organização criminosa que praticou três crimes: apropriação indébita de rescisões trabalhistas, estelionato e patrocínio infiel.

O nome do advogado não foi divulgado pela PF.

Ordens judiciais

Além de Canoas, os policiais cumpriram mandados de busca e apreensão e bloqueios de bens e valores em Porto Alegre e Xangri-Lá.

Como começou a investigação?

A Justiça do Trabalho de Porto Alegre denunciou para a Polícia Federal que um escritório de advocacia estava atuando de forma contrária ao interesse de um cliente que buscava uma indenização trabalhista. A vítima era induzida, mediante informações falsas, a assinar contratos de cessão dos seus valores judiciais para uma empresa de perícias contábeis.

Durante a investigação, os policiais apuraram que as fraudes estavam sendo replicadas em diversos outros processos trabalhistas. Na prática, isso comprova que o escritório de advocacia e a empresa de perícias estavam atuando juntas contra o interesse financeiro dos clientes.

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