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O grupo criminoso acusado de agiotagem que foi alvo da Operação Velar – deflagrada pela Polícia Civil nesta terça-feira (22) em Canoas – é investigado por comprar três revendas de carros na cidade. Eles são investigados pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO).
A suspeita da investigação, segundo a polícia, é que os bandidos usam o dinheiro da agiotagem para adquirir os pontos comerciais. Além disso, eles também lavavam dinheiro para comprar carros de luxo. Quatro veículos, avaliados em mais de R$ 500 mil, foram apreendidos durante a ofensiva.
Agiam com violência
O grupo começou a ser investigado após agiotas colocarem fogo no veículo de uma mulher. Um familiar da vítima teria feito um empréstimo com eles.
Conforme a polícia, em abril dois criminosos foram presos em flagrante pela Brigada Militar (BM) após a vítima denunciar que estaria em cárcere privado e sofrendo extorsão. A mulher contou que estava sendo ameaçada após um familiar realizar um “empréstimo” com agiota. Mesmo ele tendo pago o dinheiro, os bandidos seguiram ameaçando a família.
Alvos de operação
Foram cumpridas 17 ordens judiciais, sendo 13 mandados de busca e apreensão para residências e quatro de busca e apreensão de veículos. “A ação visa combater essa organização criminosa que empresta dinheiro e, após o empréstimo, através da violência e ameaça, praticam extorsão contra as vítimas”, afirma o delegado Maurício Barison que coordena a ação da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO).
Durante a ofensiva, foram apreendidos documentos, cartões de crédito, celulares e dinheiro. O objetivo da polícia é aprofundar a investigação com os objetos apreendidos.
Um criminoso foi preso em flagrante. Além de Canoas, a ação também aconteceu em Cachoeirinha, Gravataí e nas penitenciárias de Charqueadas e Montenegro.
