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Canoas
14 de dezembro de 2024

Integrantes de grupos neonazistas e racistas de Canoas e Nova Santa Rita estão envolvidos em atos de 8 de janeiro

Criminosos envolvidos nesses grupos já foram presos

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A Agência Brasileira de inteligência (ABIN), identificou após investigações, que integrantes de grupos neonazistas de Canoas e Nova Santa Rita tem relação com os de 8 de janeiro deste ano. O envolvimento foi descoberto após a Operação Accelerare deflagrada pela Polícia Civil em junho deste ano.

No total, o órgão apontou comunidades em redes sociais com cerca de 2.800 membros que foram identificados como sendo promotores de “narrativas de deslegitimização” das eleições no país. Foi apontado ainda também que os grupos extremistas recrutavam jovens nas redes sociais.

Documentos produzidos pela ABIN datados de novembro e dezembro de 2022 foram encaminhados às polícia Federal e Civil do Rio Grande do Sul, resultando em uma operação em junho deste ano que efetuou prisões e mandados de busca e apreensão além de Canoas, em Nova Santa Rita, Novo Hamburgo e em Porto Alegre.

Grupo organizado

Os grupos extremistas foram vinculados a atividades neonazistas, buscando recrutar adeptos e promover ações violentas contra autoridades e instituições. A ações desses grupos aumentaram após a última eleição presidencial, com engajamento crescente em disseminar suspeitas infundadas de fraude nas urnas, resultando em bloqueios em rodovias federais.

Especialidades

A ABIN identificou canais como “Resistência Sulista 1 Divisão”, que compartilhava informações sobre fabricação de armas de fogo por impressoras 3D, e “Sul Independente Milícia”, que difundia imagens associadas ao neonazismo aceleracionista, que defende a aceleração do capitalismo e o caos para derrubar a ordem existente.

Um outro grupo autodescrito como “Soldati Della Luce” (Soldado da Luz), também foi identificado como uma “milícia digital” com teor racista e críticas ao Ministério da Igualdade Racial do atual governo.

Aumento de efetivo

Os extremistas também discutiam ataquea a autoridades públicas, demostrando intenção de recrutar novos membros e promover ações violentas. Em um dos grupos investigados e identificados pela ABIN em redes de mensagens, um usuário pede que sejam enviadas informações completas sobre pessoas com autoridade, como nome completo e endereço.

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