CANOAS: Polícia Federal faz operação contra grupo que vende celulares, notebooks e tablets de forma ilegal

A investigação apontou que eles deixaram de arrecadar mais de R$ 30 milhões em impostos

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Nesta semana, a Polícia Federal em conjunto com a Receita Federal deflagraram a Operação Ícaro. O objetivo era desarticular uma organização criminosa dedicada ao comércio ilegal de mercadores estrangeiras que são importadas de forma irregular sem o recolhimento de tributos. 

Integrantes desse esquema moram em Canoas. O grupo começou a ser investigado após um casal ser abordado no Aeroporto Internacional Salgado Filho. Eles voltavam dos Estados Unidos com uma grande quantidade de mercadorias estrangeiras. O homem é proprietário de uma loja especializada em smartphones, notebooks e tablets na Zona Norte de Porto Alegre. 

Investigação

No decorrer da apuração, os policiais verificaram inconsistência entre a movimentação financeira da empresa e o faturamento declarado nos documentos fiscais.

Estima-se que nos últimos quatro anos, cerca de 30 milhões de reais em tributos de importação deixaram de ser recolhidos pelos investigados, além de danos causados à indústria e ao comércio nacional.

Ofensiva

Além de Canoas, foram cumpridas ordens judiciais em Dois Irmãos, Estância Velha, Gravataí, Novo Hamburgo, Osório, Porto Alegre, São Leopoldo, Sapiranga e Xangri-Lá, no Litoral Norte. 

Também foram executadas ordens judiciais para sequestro de bens e bloqueio de contas bancárias, uma delas, em uma instituição financeira nos Estados Unidos. Um dos bens apreendidos é uma casa em um condomínio de luxo no litoral norte do Rio Grande do Sul avaliada em 5 milhões de reais.

Quatro pessoas foram presas, sendo duas em flagrante. Os agentes cumpriram ordens judiciais em 14 estabelecimentos comerciais e apreenderam cerca de R$ 2 milhões em aparelhos eletrônicos sem procedência. 

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