CANOAS: Justiça nega liberdade para mulher acusada de matar fotógrafo

Julgamento já tem data para acontecer

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A Justiça negou o pedido de liberdade de Paula Caroline Ferreira Rodrigues, de 29 anos, que está grávida e foi presa preventivamente pela morte do fotógrafo José Gustavo Bertuol Gargioni, em Canoas.

A juíza Geovanna Rosa determinou que o júri pelo homicídio seja realizado em 15 de dezembro. Segundo a decisão, “não foi demonstrado que eventuais intercorrências na gestação não possam ser atendidas pelo estabelecimento prisional, que possui enfermaria, bem como, havendo necessidade, atendimento médico”.

Em nota, três dos quatro advogados que defendem Paula informaram que seguirão sem comentar o caso. A reportagem da Agência GBC conversou com o advogado Rodrigo Schmidtt, integra a defesa. “Nós acreditamos plenamente na inocência da Paula. Ela não teria nenhum motivo para praticar o crime que é atribuído a ela. Nós acreditamos que ela será absolvida e que o Ministério Público não provou em nenhum momento que a Paula tivesse qualquer motivo para praticar esse crime”, pontua Schmidtt.

Também em nota, os outros três advogados informaram que seguirão sem comentar o caso. (leia na íntegra abaixo)

O crime

Em 2015, segundo a investigação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o fotógrafo foi morto por ciúmes, pois tinha tido um relacionamento amoroso com Paula. Na época, ela era companheira de um Juliano Biron da Silva, apontado como líder de facção (que já foi condenado em 2020 pelo crime). A vítima, conforme a polícia, foi torturada antes de ser morta com cerca de 19 tiros.

Paula foi presa em 20 de outubro após uma consulta em uma clínica no bairro Bom Fim, em Porto Alegre. A prisão foi realizada pela Delegacia de Capturas (DECAP) do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC). A Justiça havia decretado a prisão preventiva dela em setembro deste ano.

Nota da defesa

“O caso está sendo há muitos anos reportados pela mídia, então a defesa não prestará esclarecimentos para que os jurados sejam neutros, uma vez que já houve condenação de um corréu. Neste sentido, todos os detalhes serão preservados e as teses resguardadas e demonstradas no tribunal do júri, que é o legítimo exercício da cidadania.

A defesa será realizada por Sofia Santos de Freitas, Robertha Machado Berté e Jean Severo.”

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