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11 de dezembro de 2024

VÍDEO: Homem morre após leva tiro no rosto ao espiar por cima do muro de vizinho

Câmera de segurança da casa mostra o momento em que a vítima foi atingida no rosto

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Imagens de uma câmera de segurança registraram o momento em que um homem levou um tiro no rosto após subir no muro de casa para tentar ver uma confusão na residência do vizinho. A vítima foi identificada como Bruno Júnior, de 33 anos, que não resistiu aos ferimentos e morreu.

O caso ocorreu no sábado (9/3), no distrito de Pirapó, em Apucarana, norte do Paraná. A vítima morreu na hora, segundo a Polícia Militar (PM). O atirador foi identificado como Agnaldo da Silva Oroski, de 41, e preso nesta quinta-feira (14/3). Veja o vídeo:

De acordo com a polícia, testemunhas disseram que ouviram tiros na casa vizinha, onde ocorria uma confraternização. A vítima tentou ver por cima do muro o que estava acontecendo e acabou atingida. À corporação o suspeito alegou legítima defesa.

Pelas imagens, é possível ver que Bruno caminha em um corredor com duas pessoas, depois sobe no muro e observa a casa vizinha. Uma mulher parece conversar com Bruno, quando ele volta a olhar para outro lado, é baleado e cai no chão.

Após o crime, o homem fugiu e se apresentou à polícia dois dias depois. A prisão dele foi autorizada na quarta-feira (13/3), após mandado judicial.

Legítima defesa

Segundo o delegado que investiga o caso, André Garcia, Agnaldo alegou legítima defesa. De acordo com o homem, ele pensou que a casa dele estava sendo invadida.

“Ele teria ouvido barulho no telhado, então teria saído com a arma em punho. Nesse momento, teria visto um homem tentando pular o muro dele”, contou o investigador.

No entanto, testemunhas relataram o contrário, afirmando que o atirador havia disparado diversas vezes antes de atingir Bruno.

Na casa de Agnaldo, a polícia apreendeu a arma usada no crime, uma pistola 380, além de espingardas e munição.

O suspeito está preso na cadeia pública de Londrina. Ele pode responder por homicídio qualificado, motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima, conforme pontuou o delegado responsável pelo caso.

Fonte: Metrópoles

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